A meio-campo do Brasil é nascida no interior do Piauí, foi ídolo no Corinthians, joga ao lado de Marta nos Estados Unidos.
Os familiares e amigos de Adriana, meia piauiense convocada para a Copa do Mundo Feminina 2023, estão reunidos em União, a 64 km de Teresina, na manhã desta segunda-feira (24) para a estreia da atacante no Mundial, contra o Panamá.
No Povoado Cajueiro, onde os pais de Adriana residem, a família personalizou camisas e encheram a casa com balões verde e amarelos em comemoração à estreia da jogadora, que começou a partida com o pé direito, sendo responsável pelo primeiro lance do jogo.
Paixão de família
Em um campinho ao lado de casa, Adriana deu os primeiros toques na bola, com o apoio familiar. “Gosto de dizer que o futebol me escolheu, pois a família toda joga futebol. A minha mãe jogava futebol, o meu pai, o meu irmão e minha irmã também. Então, eu já nasci dentro do futebol e me apaixonei por esse esporte”, disse a jogadora.
Os pais da meia organizavam torneios para time amadores da região, algo que fazem até hoje.
Sonho adiado
Ser convocada para a seleção não foi uma novidade para a jogadora de 26 anos, mas estar com o condicionamento físico adequado para disputar a Copa do Mundo emocionou Adriana.
“Esse momento está sendo muito especial para mim. Todos os dias eu acordo e agradeço a Deus por estar vivendo esse momento, momento esse que batalhei muito para conquistar, e que por duas vezes foi adiado”, relatou em entrevista à CBF.
Em 2019, a jogadora foi convocada para disputa da Copa do Mundo na França. Porém, foi cortada após uma ruptura completa do ligamento cruzado anterior do joelho. A lesão ocorreu um dia antes da convocação do então técnico Vadão, em uma partida do Campeonato Paulista, quando estava atuando pelo Corinthians.
Adriana teve outra frustração em 2021. Convocada para a disputa dos Jogos Olímpicos de Tóquio, a atacante foi novamente cortada por causa de uma entorse no tornozelo em um treinamento da Seleção.
“Já superei muitas coisas dentro do futebol e isso me fez uma atleta muito melhor. Me considero uma guerreira, pois já passei por três lesões, fiquei fora de dois Mundiais e uma Olimpíada. Isso é muito difícil para um atleta, por isso estou muito grata”, contou a atacante.
Com informações do G1 Piauí.