A atual gestão da Prefeitura de Teresina, comandada pelo prefeito Sílvio Mendes (União Brasil), enfrenta críticas crescentes diante da estagnação de áreas essenciais da administração pública. Entre os setores mais afetados estão a limpeza urbana, a coleta de lixo, o transporte coletivo e o abastecimento de medicamentos nas unidades de saúde.
A falta de manutenção nas vias públicas e a irregularidade na coleta de resíduos sólidos têm causado transtornos em diversos bairros da capital. Questionado sobre os serviços de limpeza, capina e coleta, o prefeito afirmou que a prefeitura ainda aguarda a conclusão de um processo licitatório, sem previsão concreta de encerramento.

No transporte coletivo, um dos temas mais sensíveis da cidade, a promessa gira em torno de uma nova licitação para a elaboração do Plano Diretor do Sistema de Transporte de Teresina, financiado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). No entanto, até o momento, não há definição clara de prazos nem de ações emergenciais para melhorar a mobilidade urbana.
Na área da saúde, a situação também preocupa. Faltam medicamentos básicos nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), comprometendo o atendimento à população. Ao comentar o problema, o prefeito Sílvio Mendes limitou-se a dizer que “é complicado comprar medicamentos”, sem apresentar uma solução concreta para a demanda.
Enquanto os impasses permanecem e as respostas não chegam, a população segue enfrentando os reflexos diretos da ineficiência administrativa. Os teresinenses aguardam ações efetivas que garantam uma cidade mais limpa, com transporte digno e serviços de saúde funcionando adequadamente. Por ora, o tempo passa — e os problemas se acumulam.