A Polícia Federal inaugurou hoje (25) sua nova sede nacional, em Brasília, com uma exposição de carros de luxo apreendidos, como uma Lamborghini e um Dodge Challenger. As máquinas, que pertenciam a organizações criminosas, agora são viaturas da corporação.
A Lamborghini exposta pertenceu ao falso “Rei do Bitcoin”, Claudio Oliveira, e foi apreendida na Operação Daemon, que investiga uma quadrilha suspeita de aplicar golpes com criptomoedas.
Modelo Gallardo LP 560-4, ela é avaliada em cerca de R$ 800 mil e está equipada com motor de 10 cilindros e potência de 560 cavalos-vapor, indo de zero a 100 quilômetros por hora em 3,7 segundos. A velocidade máxima é de 325 km/h.
Apesar de pertencerem à polícia, quatro policiais ouvidos pelo UOL explicaram que a Lamborghini e o Dodge não têm utilidade na maioria das operações. Um dos motivos é que os veículos chamariam a atenção em ações que exigem discrição.
O objetivo de caracterizar esses veículos com o emblema da PF serviria, segundo esses policiais, para demonstrar a atuação da polícia em desmontar o objetivo lucrativo de organizações criminosas, seja nos crimes “de sangue” ou nos de “colarinho branco”.
A PF ainda exibiu carros antigos, fora de operação, como um Fusca e uma Veraneio.
A nova sede da PF é formada por três torres alugadas em área nobre da Asa Norte, com mais de 30 andares e 18 mil metros quadrados. Com os novos prédios, a corporação deixa o “Máscara Negra”, prédio no Setor de Autarquias Sul que funcionou durante 47 anos como sua sede.
Com informações da UOL