Levantamento do Ministério da Saúde aponta que o Piauí tem 11 cidades na lista para risco de infestação por dengue

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A sondagem revelou que o Brasil tem 218 cidades com alto risco de infestação do aedes aegypti. Segundo a Secretaria de Vigilância, o país registrou em 2022 o maior número de mortes por dengue da história. Foram mais de 1.016 óbitos pela doença.

O Piauí tem 11 cidades na lista do Ministério da Saúde de municípios com alto risco de infestação de dengue. Os dados foram divulgados através do boletim epidemiológico da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente, na quinta-feira (12), e são referentes ao ano de 2022. 

Divulgação

O supervisor de Entomologia da Secretaria Estadual de Saúde do Piauí (Sesapi), Ocimar Alencar, ressaltou que os dados dão à pasta um retrato momentâneo e que com ele é possível contornar de imediato a situação e acender um alerta para os municípios que apareceram na lista. 

“Isso pode não traduzir num surto de casos de arboviroses. Esses resultados são do ano passado. A partir do momento que temos esses resultados, orientamos a intensificação da vigilância para a eliminação desses criadouros”, acrescentou Ocimar Alencar. 

Cidades com alto risco de infecção: 

O levantamento revelou que o Brasil tem 218 cidades com alto risco de infestação do aedes aegypti. Segundo a Secretaria de Vigilância, o país registrou em 2022 o maior número de mortes por dengue da história. Foram mais de 1.016 óbitos pela doença. 

Apesar do número de cidades piauienses na lista, o supervisor da Sesapi destacou que a secretaria trabalha com dois componentes para acompanhar a evolução da dengue em solo piauiense. 

“Um é o componente epidemiológico, que trata do número de casos humanos, onde monitoramos dia a dia. O outro é entomológico, que é a pesquisa relacionada a larva, onde nos dá uma ideia da presença dela no município”, explicou o supervisor da Sesapi. 

Com base no componente epidemiológico, Ocimar Alencar destacou que o Piauí vem apresentando uma redução no número de casos se comparado com 2022. Segundo Alencar, a primeira semana de 2023 comparada com 2022 apresenta uma redução de dengue de 83,9% e de chikungunya de 76,6%. 

“E temos uma estabilidade referente a primeira semana”, completou Ocimar Alencar. 

Cidadeverde.com

Leonidas Amorim
Leonidas Amorimhttps://portalcidadeluz.com.br
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