Por Gleison Fernandes – Jornalismo da UCA.
O Ministério Público do Piauí (MPPI) abriu investigação para apurar possíveis irregularidades na gestão de recursos públicos da Câmara Municipal de Marcos Parente. O procedimento mira a suposta utilização de notas fiscais falsas para justificar despesas com alimentos e materiais de limpeza.

A investigação é conduzida pelo promotor de Justiça Vinicius Nunes de Paula, que publicou portaria no Diário Eletrônico do MPPI. Segundo ele, há indícios de que bens listados em notas fiscais não chegaram a ser entregues, o que pode configurar ato de improbidade administrativa.
Documentos solicitados
Para esclarecer os fatos, o MPPI determinou que a Câmara apresente, em até cinco dias:
- dados do responsável pelo acompanhamento de contratos nos anos de 2023 e 2024;
- calendário das sessões realizadas nos últimos dois anos;
- estimativas de consumo de gêneros alimentícios e materiais de limpeza entre 2022 e 2024.
Também foi requisitada à empresa Erasmo Passos da Silva – EPP, uma das fornecedoras da Casa, a apresentação de notas fiscais e registros de entrada em estoque que comprovem a entrega dos produtos cobrados.







