Acordo com instituição de ensino e pesquisa ainda prevê estudos e avaliações dos programas e integração de dados do ministério. Wellington Dias ainda cumpriu agendas com o prefeito do Rio de Janeiro e com o BNDES, nesta segunda-feira, 27.
OMinistério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome e a Fundação Getúlio Vargas firmaram uma parceria, nesta segunda-feira (27.11), para a criação de um indicador monetário de pobreza e desigualdade. Resultado de um trabalho conjunto que começou no início do ano, o MDS atuou com outras áreas do Governo Federal para chegar ao acordo com a FGV.
“Hoje tivemos esse privilégio de celebrar mais uma parceria. Dessa vez, para que o Brasil tenha um indicador monetário e da pobreza, com o qual a gente possa medir sobre a realidade do Brasil, em cada estado”, explicou o ministro Wellington Dias.
O objetivo é ter uma ferramenta de monitoramento que possibilite acompanhar cada município brasileiro, garantindo um planejamento público focado na erradicação da pobreza e na diminuição das desigualdades.
O presidente da FGV, Carlos Ivan Simonsen Leal, reforçou a importância da parceria. “Espero que a contribuição da Fundação Getúlio Vargas venha a contento para atender aos desígnios do governo e às necessidades do Brasil”.
Além da elaboração da metodologia e criação dos indicadores, a FGV vai realizar estudos e avaliações de programas e integração da base de dados do MDS.
Crédito
Em outro compromisso no Rio de Janeiro, o ministro Wellington Dias se encontrou com Tereza Campello, diretora socioambiental do BNDES e ex-ministra do Desenvolvimento Social, para discutir possíveis parcerias em temas como transferência de renda, inclusão social e combate à pobreza.
“Tivemos oportunidade de tratar, com a parte social do BNDES, em parceria com cooperativas, outros bancos, com agências de fomento, a garantia de condições de crédito voltadas ao cooperativismo”, pontuou o titular do MDS, ressaltando o foco no público do Cadastro Único, especialmente os beneficiários do Bolsa Família.
“Agora, nós estamos acertando para finalizar, ainda esse ano, as condições de um projeto que possa integrar também os bancos e os fundos regionais”, completou Wellington Dias.
G20
O chefe do MDS realizou ainda uma agenda com o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, e representantes da bancada federal e estadual. “Tivemos a oportunidade de tratar de um momento importante do Brasil na direção do G20”, apontou Wellington Dias.
A partir de 1º de dezembro, o Brasil assume a presidência do G20, grupo que reúne as maiores economias do planeta. Agendas de alto nível estão programadas para ocorrer em Teresina, em março, e no Rio de Janeiro, em julho, com a participação de ministros de diversas áreas de países para além dos integrantes do G20. Em dezembro de 2024, a capital fluminense ainda recebe a Cúpula de chefes de Estado.