Por Nilson Ferreira
O Festival Nacional de Teatro de Floriano, este ano, é daquelas coisas inesquecíveis. Para mim, em especial, foi um misto de emoção e honraria.
Foi uma das maiores emoções dos últimos anos, tal qual o título de cidadania de Floriano e o de honorário da Academia de Letras e Belas Artes, que recebi, humildemente, mesmo sem achar que mereço, e tantos outros reconhecimentos.
Tive a oportunidade de prestigiar o melhor do teatro, da cultura brasileira, de voltar ao tablado e me apresentar para uma plateia de alto nível, de entregar os prêmios aos melhores do país e receber o troféu de homenagem em tão grandioso festival.
Não vi por lá os velhos amigos de igreja, de imprensa, de prefeitura, familiares, mas minha esposa e um ou dois amigos de verdade, que estavam na plateia, torcendo e aplaudindo e isso me basta. Os atores Mary, Jayra, Francisco Junior (de início) e Fagner saíram de seu aconchego e decoraram texto comigo, ensaiaram, ficaram ansiosos, tudo por minha causa, sem ganhar nada financeiramente. Isso é amizade e consideração. César Crispim, Alisson Rocha e equipe, minha gratidão é eterna.
