De acordo com a Polícia Federal, a administração do GRU acionou as autoridades após um passageiro ter afirmado que havia uma bomba em sua mala.
Após a ameaça de uma bomba, um voo com destino a Teresina, no Piauí, sofreu um atraso de quatro horas, conforme relatado por passageiros que estavam presentes no Aeroporto Internacional de Guarulhos (GRU), em São Paulo, na tarde de segunda-feira.
De acordo com a Polícia Federal, a administração do GRU acionou as autoridades após um passageiro, um homem de 53 anos, ter afirmado que havia uma bomba em sua mala, em tom provocativo, depois de ser questionado sobre a presença de objetos metálicos nas bagagens.
Isso ocorreu enquanto um funcionário ajudava outro passageiro a despachar seus pertences. “A manifestação causou pânico no casal que ouviu a conversa e por este motivo foram acionados os protocolos de segurança. A aeronave, que seguiria voo para Teresina, no Piauí, foi removida para a área remota do aeroporto e todos os passageiros foram desembarcados”, diz a nota da Polícia Federal
O homem, que havia chegado a São Paulo de Chapecó (RS), foi levado à delegacia da Polícia Federal, onde testemunhas e funcionários envolvidos foram ouvidos. No local, ele negou ter mencionado a palavra “bomba”. A PF informou que foi instaurado um Registro de Fato (RDF) contra o acusado, que poderá resultar em medidas criminais e administrativas após uma análise detalhada dos fatos.
Seguindo a denúncia, a aeronave foi movida para uma área remota do aeroporto, e todos os passageiros foram desembarcados. As bagagens passaram por uma nova inspeção com detectores de explosivos e raio-x, mas nada de ilícito foi encontrado.
Teresinense relatou situação
O engenheiro civil teresinese Evandro Pádua, um dos passageiros, compartilhou a situação nas redes sociais. “Já estava dentro do avião, voltando para THE [Teresina], quando alguém falou que tinha uma bomba dentro do avião. Chegou a PF [Polícia Federal] aqui, estamos todos desembarcando, p* m*”, escreveu no twitter.
Ele também relatou a falta de comunicação da companhia aérea e da polícia com os passageiros. “Montaram uma operação no meio da pista, PF revistando todo mundo, novo raio X nas malas, coisa de filme mesmo, ‘loucura’. O pior é que nem a PF e nem o pessoal da cia aérea confirmaram/negaram as coisas. So falavam em inspeção de segurança. Mas diz que viram a PF levando um casal na viatura”, relatou.
Fonte: Meio Norte