O Piauí registrou em 2020 um aumento de 2 mil empresas, mas uma queda de trabalhadores e salários na pandemia, segundo dados do Cadastro Central de Empresas (CEMPRE), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Ocorreu um aumento de empresas ou outras organizações públicas e sem fins lucrativos, entre 2019 e 2020, passando de 52 mil para 54 mil unidades, um aumento de 5,2%, mas nesse mesmo período a quantidade de pessoas ocupadas foi de 515 mil para 500 mil, redução de 2,8%.
Segundo o IBGE, esse aumento de unidades locais ocorreu devido à entrada de pessoas ocupadas como sócios e proprietários, contingente que cresceu 4%. Isso aponta para o surgimento de microempresas.
“Conforme a pesquisa, no país, o aumento de unidades locais também se deve ao ingresso de trabalhadores nas condições de sócios e proprietários. Enquanto o número de pessoal assalariado teve redução de -1,8%, a quantidade de sócios e proprietários cresceu 4,3% entre 2019 e 2020”, informou o IBGE.
O montante gasto com o pagamento de salários e outras remunerações no Piauí caiu de R$ 14,1 bilhões para R$ 14,0 bilhões, queda de 0,73%, apontou o levantamento que foi realizado.
Queda de trabalhadores em alojamentos
Segundo a pesquisa, o estado teve a maior queda da sua história relacionada trabalhadores de pessoas ocupadas em atividades de alojamento e alimentação, referente a 16,3% entre 2019 e 2020, ou seja, cerca de 3 mil pessoas,
A quantidade de trabalhadores em atividades de alojamento e alimentação caiu de 17,3 mil no ano de 2019, para 14,5 mil em 2020, no Piauí. Ou seja, quase 3 mil pessoas perderam suas ocupações durante o primeiro ano de pandemia nesse setor.
Outro ponto negativo registrado foi que as organizações que atuam com atividades de alojamento e alimentação também tiveram os menores salários médios do Piauí em 2020. O valor médio pago por pessoa assalariada foi de R$ 880,23, quantia que é 63,4% inferior à média geral do estado, que foi de R$ 2.407,53.
Com informações do IBGE