Irregularidades administrativas foram praticadas dentro da Superintendência da própria Polícia Federal no Piauí. Servidores afastados são uma terceirizada e instrutores de tiro. Um foi preso.
A Polícia Federal está cumprindo uma série de mandados judiciais na manhã desta segunda-feira (01) para apurar a ocorrência fraudes na aquisição de armas de fogo. As investigações apontam a existência de irregularidades em processos administrativos no âmbito da Superintendência da própria Polícia Federal no Estado do Piauí.
Os crimes praticados incluem falsificação de documentos, corrupção ativa e passiva e associação criminosa.
Ao todo estão sendo executados um mandado de prisão preventiva, 11 mandados de busca e apreensão e quatro mandados de afastamento das funções. Foram afastados de suas funções na Polícia Federal do Piauí um contador, dois instrutores de tiro e uma funcionária terceirizada que fariam parte do esquema criminoso. As investigações que culminaram nas ações de hoje (01) iniciaram em 2020 e esta é a segunda fase da operação. A primeira havia sido deflagrada em setembro de 2021 na qual foram cumpridos mandados de busca e apreensão em Teresina.
Além dos mandados de busca, a PF efetuou a prisão preventiva de um despachante responsável pelas fraudes administrativas constatadas. Também foram apreendidas armas de fogo adquiridas ilegalmente com base nos documentos falsificados. Os suspeitos vão responder pelos crimes de falsificação e uso de documentos falsos, corrupção ativa e passiva, além de posse ou porte ilegal de arma de fogo no Estatuto de Desarmamento e associação criminosa.
Com informações da Polícia Federal