A operação buscou desarticular uma organização criminosa, envolvendo servidores do INSS, especializada na concessão fraudulenta de benefícios do INSS.
A Polícia Federal deflagrou nesta sexta-feira (28) a Operação ‘Falsários, que tem como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada em fraudes de benefícios como salário-maternidade e aposentadoria rural. De acordo com a PF, o esquema investigado já causou prejuízo de aproximadamente R$ 11,2 milhões aos cofres do INSS.
Os crimes eram cometidos através da falsificação de documentos públicos e privados e contavam também com a participação de servidores públicos.
Ao todo, 12 mandados judiciais estão sendo cumpridos nas cidades de Teresina e Parnaíba, dois de prisão preventiva, dois de prisão temporária e oito mandados de busca e apreensão. Foram mobilizados mais de 40 policiais federais.
A Justiça Federal também determinou a suspensão do exercício da função pública para os servidores do INSS envolvidos.
Foto: Divulgação/PF
A operação policial decorre de investigação iniciada em 2019 e desenvolvida no âmbito da Força Tarefa Previdenciária e Trabalhista no Estado do Piauí, unidade de Parnaíba/PI, integrada pela Polícia Federal e pela Coordenação-Geral de Inteligência Previdenciária e Trabalhista da Secretaria Executiva (CGINT) do Ministério do Trabalho e Previdência, em trabalho conjunto com o Ministério Público Federal.
No decorrer das investigações, já foram identificados 553 benefícios com sólidos indícios de fraude, os quais causaram prejuízo efetivo ao INSS no montante aproximado de R$ 11,2 milhões (valores já sacados). Todos os benefícios serão revisados administrativamente, com estimativa de prejuízo evitado de R$ 114,1 milhões.
O nome da Operação Falsários é uma alusão à reiterada falsificação de documentos públicos e privados, utilizados pela organização criminosa para instrução de requerimentos de aposentadoria rural.
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