Executivo de mobilidade da Edenred destaca que, após aumento de 7,47% no repasse do combustível vendido às refinarias, valor deve subir ainda mais.
O mais recente levantamento do Índice de Preços Ticket Log (IPTL), referente à análise de 1º a 27 de janeiro, apontou que, faltando poucos dias para o encerramento do mês, o preço médio do litro da gasolina aumentou 0,97% em todo o País, se comparado ao fechamento de dezembro, sendo comercializada a R$ 5,32. “Devemos ficar atentos aos reflexos do último aumento de 7,47% para a gasolina vendida às refinarias, válido desde o dia 25 de janeiro, que deve refletir ainda mais no preço do litro e deixá-lo mais caro”, destaca Douglas Pina, Diretor-Geral de Mobilidade da Edenred Brasil.”
Já o etanol fechou o período a R$ 4,38 e registrou um aumento de 1,56% em relação a dezembro. De acordo com o IPTL, apesar de ser mais barato, o aumento no valor do etanol vem sendo mais expressivo que o da gasolina. Estamos no período de entressafra da cana-de-açúcar, o que diminui a oferta do etanol no mercado e eleva os preços nas usinas, como também nas bombas. Entre fevereiro e março a oferta do produto deve aumentar no mercado e refletir na redução do preço do litro”, reitera Pina.
Nos destaques regionais, o Norte mantém a liderança do preço médio mais caro para a gasolina, comercializada a R$ 5,51, com acréscimo de 1,14%. Todas as regiões apresentaram aumento no preço da gasolina, porém, o mais expressivo foi registrado nos postos nordestinos, de 1,27%, que passou de R$ 5,28 para 5,34. Já o menor preço médio para o litro foi identificado nas bombas do Sudeste, a R$ 5,14.
A Região Sul assumiu o posto que foi do Norte no mês anterior e, em janeiro, comercializou o etanol pelo preço médio mais alto de todo o País (R$ 4,60), com aumento de 1,39%. Mesmo assim, a maior alta para o combustível foi identificada nas bombas de abastecimento do Nordeste, de 4,68%. Apenas a Região Norte registrou recuo no preço do etanol, mas o combustível pelo preço médio mais barato foi comercializado no Centro-Oeste, a R$ 4,02.
Na análise por Estados e o Distrito Federal, Roraima continua em primeiro lugar no ranking da gasolina mais cara do País, vendida a R$ 6,03. Já o acréscimo mais expressivo ficou com o Ceará, de 7,02%, vendido a R$ 5,74 em janeiro. A média mais baixa foi registrada na Paraíba, a R$ 4,93, e a maior redução, no Rio Grande do Norte, de 1,73%, que passou de R$ 5,33 para R$ 5,24.
Quanto ao etanol comercializado nos Estados, o destaque entre os acréscimos foi da Bahia, onde o combustível ficou 11,71% mais caro para os motoristas e passou de R$ 4,13 para R$ 4,61. Já a média mais alta foi identificada nas bombas de Roraima, a R$ 5,15. Rondônia registrou a redução mais importante para o etanol, de 2,10%, com o litro comercializado a R$ 4,47.
Como consequência dos frequentes acréscimos no preço do etanol, em janeiro, o combustível se apresentou como a opção mais econômica para abastecimento apenas no Mato Grosso, que registrou a média mais baixa do País para o litro, de R$ 3,85. Ainda assim, ao optar pelo etanol, o motorista conta com um combustível ecologicamente mais viável. Por ser produzido a partir da cana-de-açúcar ou milho, o etanol é capaz de reduzir consideravelmente as emissões de gases responsáveis pelas mudanças climáticas.
O IPTL é um índice de preços de combustíveis levantado com base nos abastecimentos realizados nos 21 mil postos credenciados da Ticket Log.
Com informações do IG