Foram produzidos no ano passado 10.808.581 quilos de peixes, fazendo com que o estado tenha uma participação de 2,1% da produção nacional.
Os dados divulgados pelo IBGE comprovam a forma da criação de peixes cativeiro no Piauí. O Estado produziu no ano passado 10.808.581 quilos de peixes, fazendo com que o estado tenha uma participação de 2,1% da produção nacional e um faturamento de R$ 81,657 milhões.
O Piauí tem 1.635.678 ovinos, representando 8,6% do rebanho nacional. O Estado tem 1.835.550 caprinos, que representam 17,2% do rebanho nacional e possui 1.843.091 suínos, representando 2,1% do rebanho nacional.
O efetivo de bovinos no Brasil registrou em 2018 a segunda queda consecutiva (-0,7%), totalizando 213,5 milhões de animais. Em 2017 o rebanho diminuiu 1,5% frente a 2016. O ano de 2018 foi marcado por crescimento do abate e recorde de volume de carne bovina exportada. O Mato Grosso, que desde 2004 é líder na criação desses animais, respondeu por 14,1%, mas o município com maior quantidade de bovinos pertence à região Norte – São Félix do Xingu (PA).
A produção brasileira de leite voltou a crescer em 2018, 1,6%, somando 33,8 bilhões de litros. O ranking dos três municípios com maior produção foram Castro (PR), Patos de Minas (MG) e Carambeí (PR). Pela primeira vez, a produtividade nacional de leite ultrapassou os 2 mil litros por vaca ao ano, crescimento de 4,7% frente a 2017. O preço médio foi de R$ 1,16 por litro de leite, aumento de 4,7%, resultando em um valor de produção de R$ 39,3 bilhões.
O total estimado de galináceos cresceu 2,9% frente a 2017, chegando a 1,5 bilhão de cabeças. Paraná (26,2%) liderou o efetivo nacional, seguido por São Paulo (13,9%) e Rio Grande do Sul (11,1%). Os municípios com os maiores efetivos de galináceos foram Santa Maria de Jetibá (ES), seguida por Cascavel (PR), Bastos (SP), Rio Verde (GO) e Uberlândia (MG).
A produção nacional de ovos de galinha bateu novo recorde na série da pesquisa, totalizando 4,4 bilhões de dúzias em 2018, um valor 5,4% superior ao obtido em 2017. O estado de São Paulo foi o maior produtor nacional, responsável por 25,6% da produção, seguido pelo Paraná (9,5%).
Em 2018, o efetivo de codornas foi de 16,8 milhões de aves, crescimento de 3,9% em relação à 2017, mas a produção de ovos de codorna caiu 2,1%.
As criações, tanto de ovinos quanto de caprinos, aumentaram 1,8% e 4,3%. O Nordeste foi responsável por 93,9% dos 10,7 milhões de caprinos e 66,7% do total de 18,9 milhões de ovinos. Bahia deteve 30,2% do rebanho caprino e 22,1% do rebanho ovino do país, com destaque para o município baiano de Casa Nova.
Foi estimada a existência de 41,4 milhões de suínos em 2018, pequeno aumento de 0,1% em relação ao ano anterior, com a região Sul concentrando quase metade do efetivo.
A produção total da piscicultura brasileira foi de 519,3 mil toneladas em 2018, crescimento de 3,4% em relação ao ano anterior, o que gerou um valor de produção de R$ 3,3 bilhões. As espécies que tiveram destaque foram a Tilápia (60%) e o Tambaqui (19,7%).
A produção de camarão criado em cativeiro cresceu 11,4%, totalizando 45,8 mil toneladas em 2018. Pendências (RN) tornou-se líder no ranking dos 162 municípios que produziram camarão.
Esses resultados fazem parte da Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM) 2018. A publicação e o material de apoio da pesquisa estão à direita desta página.
Centro-Oeste concentra maior efetivo de rebanho bovino desde 1981
Em 2018, estimou-se um efetivo de 213,5 milhões de bovinos, redução de 0,7% com relação a 2017, segunda queda consecutiva após recorde do efetivo em 2016. No ano, foi registrado o segundo aumento consecutivo do abate de bovinos, o 3° maior abate de fêmeas desde 1997, atrás apenas de 2013 e 2014, e o recorde do abate de novilhas da série da Pesquisa Trimestral do Abate de Animais do IBGE.
O Centro-Oeste, que detém o maior efetivo nacional desde 1981, também apresentou queda no ano de 2018 (0,4%), e com um efetivo de 73,8 milhões de cabeças de bovinos foi responsável por 34,6% do total nacional. Apenas as regiões Norte (0,2%) e Nordeste (0,2%) apresentaram crescimento no ano, com destaque para a região Norte que apresenta crescimento contínuo desde 2008.
Mato Grosso, que desde 2004 segue como o estado com o maior plantel bovino, abrigou 14,1% do total nacional– 30,2 milhões de cabeças. Dos 26 municípios brasileiros com os maiores efetivos de bovinos em 2018, 15 estavam no Centro-Oeste e 11 no Norte do País. São Félix do Xingu, no Pará, continuou na primeira posição, com crescimento de 0,7% no ano, totalizando 2,3 milhões de cabeças, seguido por Corumbá (MS), Ribas do Rio Pardo (MS), Cáceres (MT) e Porto Velho (RO).
Unidades da Federação de destaque na criação de bovinos no Brasil – 2018.
Unidades da Federação Rebanho bovino (cabeças) 2018 Participação do rebanho do estado no total nacional (%)
Mato Grosso 30.199.598 14,1
Goiás 22.651.910 10,6
Minas Gerais 21.810.311 10,2
Mato Grosso do Sul 20.896.700 9,8
Pará 20.628.651 9,7
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Agropecuária, Pesquisa da Pecuária Municipal 2018.
Produtividade nacional de leite ultrapassa 2 mil litros por vaca ao ano
A produção brasileira de leite voltou a crescer em 2018, 1,6%, totalizando 33,8 bilhões de litros, após retração de 1,1% em 2017. As regiões Sul (34,2%) e Sudeste (33,9%) seguem na liderança da produção nacional. No entanto, o aumento no ano ocorreu principalmente em função do crescimento de 10,1% da produção no Nordeste. A região Sul foi a única a apresentar queda em relação à 2017 (1,6%). Castro (PR) segue líder no ranking municipal, responsável por 0,9% de toda a produção nacional e 6,7% da produção do estado.
O efetivo de vacas ordenhadas estimado em 2018 foi de 16,4 milhões de animais, representando uma queda de 2,9% em relação à quantidade ordenhada no ano anterior. O Sudeste segue com o maior efetivo ordenhado nacional (29,2%), enquanto o Sul (20,6%) e o Nordeste (20,4%) ocuparam o segundo e o terceiro lugar, com uma diferença percentual pequena, embora com diferenças significativas em termos de produtividade.
Com crescimento de 4,7% frente a 2017, a produtividade nacional de leite ultrapassou pela primeira vez os 2 mil litros, atingindo 2.069 litros por vaca ao ano. A região Sul, que apresenta rendimento mais alto e criações de maior eficiência produtiva, seguiu na liderança da produtividade nacional entre as regiões, com 3.437 litros por vaca ao ano.
O preço médio foi de R$ 1,16 por litro de leite, aumento de 4,7% em relação a 2017, resultando em um valor de produção de R$ 39,3 bilhões. A comparação entre os dados da Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM) e da Pesquisa Trimestral do Leite mostrou que 72,3% do leite produzido no país passaram por inspeção sanitária.
Produção de leite, número de vacas ordenhadas e produtividade segundo Brasil e Grandes Regiões – 2018.
Brasil e Grandes Regiões Leite (mil litros) 2018 Participação (%) Número de vacas ordenhadas (cabeças) Produtividade (litros/vaca/ano)
Brasil 33.839.864 100,0 16.357.485 2.069
Sul 11.588.369 34,2 3.371.200 3.437
Sudeste 11.465.530 33,9 4.772.231 2.403
Centro-Oeste 4.108.236 12,1 2.615.301 1.571
Nordeste 4.383.566 13,0 3.344.357 1.311
Norte 2.294.164 6,8 2.254.396 1.018
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Agropecuária, Pesquisa da Pecuária Municipal 2018.
Total de galináceos cresce 2,9% e chega a 1,5 bilhão de cabeças
O total estimado de galináceos (frangos, frangas, galos, galinhas e pintinhos) cresceu 2,9%, totalizando 1,5 bilhão de cabeças. A região Sul, com destaque na criação de frangos para o abate, permaneceu responsável por quase metade do total brasileiro (46,9%). O Paraná respondeu por 26,2%.
Para galinhas, o quadro regional se inverte: a primeira região do ranking foi o Sudeste, com 38,9% do total de cabeças do país. Foi estimado um total de 246,9 milhões de galinhas para 2018 – um aumento de 2,5% em relação a 2017. O estado de São Paulo foi responsável por 21,9% do efetivo de galinhas no Brasil.
Santa Maria de Jetibá (ES) foi o município que apresentou os maiores efetivos tanto de galináceos quanto de galinhas. Para o ranking de galináceos vieram em seguida os municípios de Cascavel (PR), Bastos (SP), Rio Verde (GO) e Uberlândia (MG). Enquanto o ranking de municípios para galinhas é completado por Bastos (SP), Primavera do Leste (MT), São Bento do Una (PE) e Itanhandu (MG).
Produção de ovos chega a 4,4 bilhões em 2018 e bate novo recorde
A produção nacional de ovos de galinha foi de 4,4 bilhões de dúzias em 2018, um valor 5,4% superior ao obtido em 2017 e o maior na série da pesquisa, que gerou um rendimento de R$ 14,0 bilhões. A região Sudeste foi responsável por 43,8% do total produzido em 2018. O estado de São Paulo foi o maior produtor nacional (25,6%).
Efetivo de codornas cresce mas produção de ovos diminui
Em 2018, o efetivo de codornas foi de 16,8 milhões de aves, crescimento de 3,9% em relação à 2017, enquanto a produção de ovos de codorna caiu 2,1%. O Sudeste é responsável por 64%, tendo destaque São Paulo (24,6%) e Espírito Santo (21,0%). No ranking municipal, Santa Maria de Jetibá (ES) ocupa a primeira posição tanto na quantidade de animais, quanto na produção de ovos. O efetivo do município cresceu 35,7% e a produção de ovos de codorna 31,7% no ano de 2018. Por outro lado Bastos (SP), na segunda posição, teve redução do efetivo em 33,3% e da produção de ovos de codornas em 31,7%.
Bahia tem 30,2% do rebanho caprino e 22,1% dos ovinos
As criações tanto de ovinos quanto de caprinos aumentaram em 2018: 1,8% e 4,3%. O Nordeste foi responsável por 93,9% dos 10,7 milhões de caprinos e 66,7% do total de 18,9 milhões de ovinos estimados para o Brasil em 2018. Bahia deteve 30,2% do rebanho caprino e 22,1% do rebanho ovino do país.
Dentre os 20 municípios com os maiores efetivos de caprinos, nove pertenciam à Bahia e 11 a Pernambuco. Casa Nova (BA), Petrolina (PE), Juazeiro (BA) e Curaçá (BA) lideraram o ranking de municípios com maiores rebanhos de caprinos. Casa Nova (BA) também liderou o ranking de municípios com criação de ovinos, seguido por Santana do Livramento (RS), Juazeiro (BA), Remanso (BA) e Dormentes (PE).
Região Sul concentra quase metade do rebanho de suínos
Foi estimada a existência de 41,4 milhões de suínos em 2018, aumento de 0,1% em relação ao ano anterior. A região Sul concentrou quase metade de todo esse efetivo: 49,7%. Santa Catarina foi responsável por 19,2% do total nacional, o Paraná por 16,6% e o Rio Grande do Sul por 13,8%. Fora dessa região, outro destaque foi Minas Gerais, com 12,7%. Toledo (PR), Rio Verde (GO) e Uberlândia (MG) mantiveram suas posições no ranking de municípios com maiores efetivos de suínos.
Foram estimadas 4,8 milhões de matrizes de suínos – o que significa que, do efetivo total de suínos, 11,6% corresponderam a matrizes (aumento de 1,5% em relação ao ano anterior), tendo essa criação também destaque na região Sul, onde se encontravam 42,2% desse efetivo.