O polêmico recurso do Twitter que permitia pagar pelo selo de verificação deu origem a uma onda de perfis fakes de políticos, empresas e celebridades. O novo serviço de assinatura, chamado Twitter Blue, foi lançado por US$ 8 (R$ 40).
Qualquer usuário podia imitar contas reais e usar o selinho azul para conquistar seguidores e espalhar mensagens falsas. Foram criados perfis verificados, por exemplo, do ex-presidente americano George W. Bush, da Nintendo e até de Jesus Cristo.
Na própria quarta (9), o bilionário Elon Musk, novo dono da rede social, disse em um tuíte que “matou” o selo de verificação “oficial”, no mesmo dia em que a iniciativa tinha começado a funcionar.
O selo “oficial” apareceu por algumas horas embaixo do nome de usuário de alguns perfis. A ideia era servir como uma “verificação da verificação”, para contas de órgãos governamentais, grupos de mídia, empresas, editores de conteúdo e algumas figuras públicas.
Muitos usuários do Twitter ficaram confusos com tantas idas e vindas em relação ao sistema de verificação de perfis na rede social.
Logo, a dupla verificação virou piada nas redes.
Depois disso, Musk anunciou o fim do selo “oficial”. “Por favor, tenham em mente que o Twitter fará muitas coisas idiotas nos próximos meses”, escreveu o bilionário em sua conta na plataforma. “Vamos manter o que funciona e mudar o que não funciona.”
A rapidez na mudança pegou muita gente de surpresa.
Mesmo sem o selo “oficial”, é possível diferenciar quem realmente teve a conta verificada pelo Twitter de quem pagou pelo selo azul. No primeiro caso, ao clicar no ícone, aparece uma mensagem dizendo que se trata de “uma pessoa notável no governo, nas notícias, no entretenimento ou em outra categoria designada”. No segundo caso, há um aviso de que “a conta foi verificada porque está inscrita no Twitter Blue”.
Com informações do Folhapress