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Senador José Maranhão morre aos 87 anos em SP após contrair Covid-19

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O senador que estava hospitalizado desde o fim de novembro de 2020 por causa de complicações decorrentes da Covid-19, morreu nesta segunda-feira (8). O parlamentar tinha 87 anos e era o mais velho do Senado brasileiro.

Maranhão foi internado no dia 29 de novembro, durante o segundo turno das eleições no país. Depois da votação, ele se sentiu mal, fez os exames e constatou que estava com o novo coronavírus.

Inicialmente, o senador foi internado em um hospital particular de João Pessoa, mas foi transferido dias depois para São Paulo, onde ficou internado na UTI do hospital Vila Nova Star.

Segundo a assessoria de Maranhão, que era presidente do MDB na Paraíba, seu corpo será levado para sua terra natal, Araruna, no interior do estado, onde será enterrado.

Senado decreta luto e cancela sessão

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, decretou luto oficial de 24 horas na Casa pela morte de Maranhão. 

Com o luto oficial, foi cancelada a sessão deliberativa prevista para esta terça-feira (9). Ficam mantidas apenas as reuniões internas, como a de lideranças partidárias.

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Trajetória longa na política

Maranhão nasceu no dia 6 de setembro de 1933 e era formado em Direito pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Ele era casado com a desembargadora Maria de Fátima Bezerra, e deixa três filhos (Maria Alice, Leônidas e Letícia) e dois netos (José Neto e Maria de Fátima).

O parlamentar foi eleito para o segundo mandato no Senado em 2014. Ele já havia sido senador, governador da Paraíba por três vezes, vice-governador, deputado Constituinte, deputado federal e deputado estadual.

O senador teve os direitos políticos cassados pelo regime militar, mas voltou à atividade parlamentar com a redemocratização do Brasil.

Maranhão é o segundo senador a morrer por causa da doença

Maranhão foi o segundo senador brasileiro que morreu por causa da Covid-19. Em outubro, Arolde de Oliveira, do PSD do Rio de Janeiro, morreu após contrair a doença.

Arolde ficou internado mais de 15 dias e, segundo colegas de partido, tinha apresentado sinais de melhora. No entanto, ele piorou, voltou para a terapia intensiva, onde foi entubado, e não resistiu.

Daniel Fernandes, da CNN, em São Paulo

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