Segundo pesquisa da Sesapi, a criança e sua mãe teriam retornado de São Paulo e, ao chegarem no município de Campo Grande, onde residem, a criança teria começado a apresentar os sintomas.
Membros da área técnica da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) tomaram conhecimento, nesta terça-feira (6), de um caso de sarampo no município de Campo Grande do Piauí, na região Sudeste do estado, cujos exames indicaram uma infecção recente.
No entanto, o caso não é próprio do estado, uma vez que a criança de um ano de idade foi infectada pelo vírus durante a sua estadia no estado de São Paulo.
Segundo pesquisa da Sesapi, a criança e sua mãe teriam retornado de São Paulo e, ao chegarem no município de Campo Grande, onde residem, a criança teria começado a apresentar os sintomas da doença, com um quadro de febre, tosse e coriza. A criança foi levada para a Unidade Mista daquele município e então encaminhada para o Hospital Regional de Picos. Após a realização dos exames, foi comprovada uma infecção recente pelo vírus.
Amélia Costa, coordenadora de epidemiologia da Sesapi, explica que este é o 5° caso suspeito de sarampo mas o primeiro confirmado. No entanto, a especialista chama a atenção para o fato de o caso ser importado, pois a infecção não aconteceu no Piauí e sim em São Paulo, proveniente do vírus que atualmente circula na Venezuela. “Além de a criança já retornar para o Piauí tendo sido infectada pelo vírus em São Paulo, ela também não foi imunizada. Nós tomamos ciência da situação através do hospital de Picos e a Sesapi já tomou as medidas de fiscalização e acompanhamentos necessário do caso, fazendo o bloqueio de todas as áreas onde a criança transitou no estado”, fala Amélia. Bloqueio se refere ao fato de promover a vacinação em todos os locais onde a criança esteve presente, a fim de evitar o surgimento de novos casos.
“As ações de controle já foram todas executadas. É preciso reforçar ainda que não existe a necessidade de uma vacinação em massa. A vacina é, sim, importante para o grupo de risco e pessoas que vão viajar para localidades onde existem casos confirmados, mas não existe uma necessidade de urgência para todos se vacinarem”, reforça a coordenadora.
Vacinação
A vacinação é realizada com a vacina Tríplice Viral e o Piauí recebeu do Ministério da Saúde vacinas suficientes para atender sua população. Caso a pessoa queira, ela pode buscar a unidade de saúde com seu cartão de vacinação em mãos, ela será avaliada e caso necessário receberá a imunização.
É precisa chamar atenção ainda que, para os pais que estão vacinando suas crianças pela primeira vez, é preciso cumprir o calendário e aplicar a segunda dose da vacina, para garantir a imunização completa contra a doença. A indicação é que a Vacinação em bebês aconteça aos 12 meses, e aos 15 meses aconteça a aplicação da segunda dose da vacina.
“As pessoas não estão buscando a 2° dose da vacina, precisamos mudar isso, para evitar que ocorra casos de infecção dentro do estado”, destaca Amélia Costa.
Com informações do Viagora