Nova previsão indica que calorão deve se manter ao menos até dia 24 de fevereiro. Próxima semana deve ser de temperaturas ainda mais altas.
Com a onda de calor atuando em boa parte do Centro-Oeste, Sudeste e parte do Nordeste, as temperaturas devem seguir subindo ao longo do fim de semana.
De acordo com o Inmet, as maiores máximas neste sábado (15) devem ser registradas nas seguintes capitais atingidas pela onda de calor:

- Campo Grande – máxima de 33°C
- São Paulo – máxima de 32°C
- Rio de Janeiro – máxima de 35°C
- Vitória – máxima de 34°C
- Belo Horizonte – máxima de 32°C
- Goiânia – máxima de 33°C
A expectativa é que as temperaturas subam ainda mais no domingo (16). No Rio de Janeiro, por exemplo, a máxima pode chegar a 39°C. Em São Paulo, a previsão é que os termômetros atinjam os 33°C.
De acordo com os meteorologistas, as temperaturas podem ficar até 7°C acima do esperado para o mês de fevereiro. O fenômeno deve se estender ao menos até 24 de fevereiro.
Fábio Luengo, meteorologista da Climatempo, comenta que o dia mais quente dessa onda de calor deve ser registrado na próxima semana, que deve ser de temperaturas ainda mais altas.
“De modo geral, o pico de calor deve acontecer depois do que estava sendo esperado e deve acontecer entre terça e quarta da próxima semana”, prevê.
Diferentemente do esperado para essas regiões, no Sul, o tempo deve ficar instável, reflexo de uma frente fria que passa pela região. (veja mais abaixo)
Calorão por mais tempo
A onda de calor que atinge o Brasil foi estendida e agora pode durar ao menos até o dia 24 de fevereiro. Inicialmente, estava previsto que o calorão fosse até dia 21 de fevereiro.
Além da atualização de duração, a área atingida pela onda de calor também foi ampliada. (veja no mapa abaixo)
Agora, nove estados e o Distrito Federal deve registrar temperaturas muito acima da média:
- norte do Paraná
- São Paulo
- Rio de Janeiro
- sul do Espírito Santo
- Minas Gerais
- Mato Grosso do Sul
- Distrito Federal
- Goiás
- Bahia
- extremo sul do Piauí

Para ser caracterizada como onda de calor, as temperaturas precisam se manter 5°C acima da média por pelo menos cinco dias consecutivos.
Ele ainda comenta que cada local pode ter uma pequena variação no dia em que o pico será registrado.
O fenômeno é consequência de um bloqueio atmosférico se instalou instalar na região central do país.
Os bloqueios atmosféricos são sistemas de alta pressão que se estabelecem em níveis médios da atmosfera e intensificam a circulação do ar de cima para baixo. Esses fenômenos favorecem o aumento das temperaturas e impedem a formação de grandes nuvens de chuva.
Por Júlia Carvalho, g1