‘Traição’ do DEM pode levar Maia a deixar partido e aceitar impeachment de Bolsonaro

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Ato é o golpe mais duro recebido por Maia, atual presidente da Câmara, que não conseguiu segurar o próprio partido no bloco de Baleia Rossi (MDB-SP), na disputa por sua sucessão. ACM Neto, que preside o DEM, manda cancelar cerimônia de adesão à candidatura de Lira. Eleição é nesta segunda.

O candidato do PP à presidência da Câmara dos Deputados Arthur Lira (PP-AL), colocou na agenda desta segunda-feira (1º) o anúncio do apoio do DEM à sua candidatura.

Foto: Fátima Meira/Futura Press/Estadão Conteúdo

O ato, marcado para 9h30, é o golpe mais duro da disputa contra Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente atual da Casa, que não conseguiu segurar o próprio partido no bloco de apoio de Baleia Rossi (MDB-SP), seu candidato.

O presidente do DEM, ACM Neto, mandou cancelar a cerimônia de adesão do DEM à candidatura de Lira, líder do Centrão que conta com o apoio do presidente Bolsonaro para assumir o comando da Câmara, o que não havia ocorrido até as 9h.

Na visão de aliados de Maia, a “traição” pode levar Maia a deixar o partido e a abrir um processo de impeachment contra Bolsonaro.

No Planalto, fontes ouvidas pelo blog avaliam que a abertura no último dia de gestão seria “casuísmo”. Elas contam com o arquivamento de um eventual processo por Lira, se o parlamentar for eleito nesta segunda.

Integrantes do governo afirmam que receberam recados de que Maia, apesar de cogitar e ter ameaçado com impeachment no domingo (31), não tomará essa atitude. Do lado de Maia, aliados ainda tentam convencê-lo a não acatar os pedidos.

O atual presidente da Câmara ameaçou abrir o impeachment em reunião no domingo com o presidente do DEM, ACM Neto, e representantes da esquerda.

Esta não foi a primeira vez: na semana passada, Maia telefonou para o ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos – que faz a articulação política –, exatamente para reclamar da operação para retirar o DEM do bloco de Rossi. Na conversa, exaltado, também ameaçou com impeachment, se o Planalto não parasse de interferir na disputa.

No DEM, caciques trabalham para desmarcar o evento desta segunda-feira (1º), para evitar mais constrangimentos para Maia.

Por Andréia Sadi/G1

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