O ministro piauiense representa o Brasil no encontro da Organização das Nações Unidas.
O ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, participou do Fórum Político de Alto Nível das Nações Unidas (ONU), na segunda-feira (15), em Nova Iorque, nos Estados Unidos. Representando o Brasil no encontro, Wellington Dias compartilhou a experiência do país com a implementação de políticas de assistência social.
Em seu discurso, o ministro acenou para a necessidade de avançar em ações que protejam os agricultores de eventos climáticos extremos. Além disso, defendeu a geração de empregos que respeitem a natureza e proporcionem dignidade à população.
“A crise climática nos traz a urgência de pensar em ações abrangentes. Não é possível buscar soluções sustentáveis que negligenciem as pessoas”, disse.
Proteção social e mudanças climáticas
Wellington Dias alertou sobre o crescimento da demanda por atendimento emergencial às famílias em vulnerabilidade no Brasil. São grupos que necessitam dos serviços disponíveis no Sistema Único de Assistência Social (SUAS), que já residem em áreas de difícil acesso e têm a condição piorada após serem afetados por desastres climáticos.
“Precisamos de ações concretas para proteger os mais vulneráveis dos impactos das mudanças climáticas. As pessoas precisam estar no centro da nossa discussão. Não só no Brasil, mas em todo o mundo. Temos a convicção de que a pobreza, a fome e a crise climática podem ser enfrentadas com políticas bem desenhadas, com financiamento adequado, e em grande escala”, completou.
Aliança Global
O ministro brasileiro também defendeu a estruturação da Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza e disse que a união de nações vai proporcionar a construção de parcerias que mobilizem os países e as instituições integrantes dos três pilares: o nacional, o financeiro e o de conhecimento.
“A Aliança pretende implementar, expandir e aprimorar uma cesta de políticas e programas que beneficiem os mais pobres, com base em evidências. Esta cesta compreenderá experiências com transferência de renda, proteção social e alimentação escolar”, pontuou.