Complexo Geoeconômico e Social do Matopiba representa trechos das regiões do cerrado do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia.
O governador do Piauí, Wellington Dias, participou na tarde da quarta-feira (4), de audiência pública na Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços da Câmara dos Deputados para tratar sobre a criação do complexo Geoeconômico e Social do Matopiba, previsto no Projeto de Lei Complementar 246/20.
Considerada como a próxima fronteira da agropecuária do Brasil, podendo representar 16,4% de toda a área plantada no país, segundo projeções para 2022, o complexo é a região que abrange os trechos remanescentes do cerrado dos estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, formando o acrônimo Matopiba. A proposta de criação do complexo visa isenção de tributária, preservação ambiental e igualdade de tarifas.
“Objetivo do complexo é integrar as ações do Governo Federal como uma área que tenha características de uma região integrada, permitindo participar das condições de investimentos obrigatórios anuais da União como o orçamento da União, Plano Plurianual e Lei de Diretrizes, integrando os governos e municípios desses estados num projeto único que possa envolver os três poderes além de investimentos privados”, comenta o governador Wellington Dias.
O governador ressalta o grande potencial produtivo da região, sendo possível a produção de aves, suínos, bovinos além de lacticínios e diversos outros alimentos, agregando valor à região e respeitando o desenvolvimento sustentável. “Temos que ter um cuidado especial com os pequenos agricultores, os pequenos negócios para que possam avançar e ter tecnologia para ser uma região de desenvolvimento. Estamos no século do alimento e essa região é o novo eldorado do Brasil, é a região que temos que trabalhar com muito zelo, muito cuidado e principalmente muita responsabilidade ambiental”, finaliza.
O projeto de Lei é de autoria do deputado Pastor Gil e a relatoria do deputado Fábio Abreu. Participaram ainda da reunião o governador Flávio Dino e representantes dos estados do Tocantins e Bahia, além do secretário de Agricultura Familiar e Cooperativismo do Ministério da Agricultura, César Halum e a chefe-adjunta de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa Territorial – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Lucíola Magalhães.