Por Gleison Fernandes – Jornalismo da UCA.
A formação da chapa majoritária do grupo governista para o Senado em 2026 caminha para um desfecho previsível, mas estratégico. MDB e PSD devem reeditar a parceria com Marcelo Castro e Júlio César. Nos bastidores, o entendimento já é dado como certo.

Com a cabeça de chapa definida, o debate agora gira em torno dos suplentes — peça-chave em uma eleição cada vez mais negociada nos detalhes. A indicação do primeiro suplente de Júlio César caberá ao ministro Wellington Dias, uma das principais lideranças da base.
Dois nomes surgem com força nas conversas internas: a ex-governadora Regina Sousa, reconhecida por sua trajetória ligada aos movimentos sociais, e o médico Vinícius Dias, filho do ministro, que vem sendo preparado politicamente e é visto como alternativa.
Apesar das especulações, Wellington Dias tem evitado manifestações públicas sobre o tema. O silêncio, no entanto, não esconde o peso da escolha. Trata-se de uma decisão que envolve representatividade, capital político e equilíbrio interno entre as principais forças que integram a base aliada do governador Rafael Fonteles.