Operação Canoa Furada: o seguro defeso é um benefício pago ao pescador artesanal durante o período em que fica impedido de pescar em razão da necessidade de preservação das espécies.
A Polícia Federal, em ação da Força Tarefa Previdenciária no Estado do Piauí, deflagrou nesta sexta-feira (6), a segunda fase da Operação Canoa Furada. A ação é resultado da investigação de organização criminosa especializada em saques de benefícios do Seguro Defeso por meio da falsificação e utilização de documentos falsos em Teresina.
Ao todo estão sendo cumpridos três mandados de busca e apreensão no município de Bacabal, no Maranhão. Todas as ordens foram expedidas pela 1ª Vara Federal de Teresina. Em nota, a Polícia Federal esclarece que esta fase da investigação tem por objetivo colher provas que permitam a identificação de outros membros da organização criminosa desarticulada na 1ª fase, deflagrada em outubro do ano passado.
Na 1ª fase cinco pessoas foram presas. De acordo com a Polícia Federal, o grupo criminoso já causou prejuízo de aproximadamente R$ 500 mil aos cofres públicos.
Os investigados presos na 1ª fase da Operação estão respondendo a Ação Penal na 1ª Vara Federal de Teresina pelos crimes de organização Criminosa, estelionato qualificado, falsidade ideológica e uso de documento falso.
O seguro defeso é um benefício pago ao pescador artesanal durante o período em que fica impedido de pescar em razão da necessidade de preservação das espécies.
Em julho de 2018 entidades representativas de pescadores no Piauí denunciaram a ação de uma quadrilha que estava sacando ilegalmente o dinheiro do seguro-defeso. Os saques foram realizados em outros estados do país, como Tocantins, Para, Goiás, São Paulo e Maranhão.
Com informações da PF