Pressione Enter e depois Control mais Ponto para Audio

Governo vai pagar mais 2 parcelas de R$ 300 do auxílio emergencial

spot_imgspot_imgspot_imgspot_img

Até agora, havia dúvida sobre como benefício seria prorrogado. Equipe econômica também trabalha em plano para gerar empregos formais.

O governo bateu o martelo e decidiu pagar mais duas parcelas de R$ 300 do auxílio emergencial. A informação foi confirmada por fontes da equipe econômica. A extensão do programa custará R$ 51 bilhões. Nesta segunda-feira (08), o governo pretende anunciar o cronograma de pagamento da terceira parcela de R$ 600. Segundo técnicos do Ministério da Cidadania, o calendário será semelhante ao da segunda parcela.

O benefício foi aprovado pelo Congresso em abril como forma de mitigar os efeitos da crise do coronavírus sobre a população mais vulnerável, principalmente trabalhadores informais. Na versão original, a ajuda federal seria de três parcelas de R$ 600, mas essa cobertura precisou ser estendida.

Para estender o programa, o governo terá que modificar a lei que instituiu o benefício. O texto prevê o valor e número de parcelas do benefício.

O formato atual do auxílio foi resultado de uma série de negociações entre o Executivo e o Legislativo. Inicialmente, a equipe econômica sugeriu pagar três parcelas de R$ 200, com base no valor médio pago a beneficiários do Bolsa Família. Parlamentares elevaram a proposta para R$ 500 e, no fim, o presidente Jair Bolsonaro acabou propondo a versão final de R$ 600.

No início da semana passada, ainda estava incerto se a prorrogação seria de duas parcelas de R$ 300 ou três parcelas de R$ 200. Agora, no entanto, ficou decidido que a primeira opção será a escolha do presidente Jair Bolsonaro.

Programa para gerar empregos

Ao mesmo tempo em que trata da extensão do auxílio emergencial, o time do ministro da Economia, Paulo Guedes, trabalha em um programa para gerar empregos após a crise. O plano envolve uma volta ao debate sobre mudanças na Previdência, com uma nova tentativa de emplacar no país o modelo de capitalização.

Nesse sistema, cada trabalhador é responsável por poupar para sua própria aposentadoria no futuro. Hoje, empregado e empregador contribuem para um fundo que banca os benefícios de quem já parou de trabalhar, no modelo conhecido como repartição. Essa contribuição é feita por meio de um imposto que incide sobre salários.

O plano de Guedes é que jovens, que nunca trabalharam com carteira, ingressem no mercado de trabalho já neste novo regime. Assim, seus empregadores não precisariam contribuir para a Previdência. Isso, na visão do ministro, baratearia o custo do trabalho e incentivaria o emprego formal.

Com informações do O Globo

Leonidas Amorim
Leonidas Amorimhttps://portalcidadeluz.com.br
Acompanhe nossa coluna no Portal Cidade Luz e fique por dentro.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Posts Recentes

Justiça condena Agespisa e Equatorial Piauí por crise no abastecimento de água em cidade do interior do estado

As duas empresas foram condenadas solidariamente ao pagamento de R$ 500 mil por danos morais coletivos O Poder Judiciário do...

Governo Lula vai insistir em manter decreto do IOF na íntegra, diz ministro Rui Costa

O ministro defendeu ainda “repaginar” a relação com partidos do Centrão que têm ministérios O chefe da Casa Civil, Rui...

FPM: repasse extra de 1% de julho será creditado nesta quarta-feira (9)

Recursos reforçarão o caixa das prefeituras em mês de baixa arrecadação Resultado da atuação do movimento municipalista encabeçado pela Confederação...

Ministério da Saúde apresenta ao banco do BRICS projeto para construção do primeiro hospital inteligente do SUS

Financiamento de US$ 320 milhões foi aprovado pela Comissão de Financiamentos Externos (Cofiex) e segue para análise do banco....
spot_img

Combustível: governo prevê queda de preço se petróleo mantiver cotação

Reduções feitas pelas Petrobras devem chegar aos postos de gasolina O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou que...

Lula não sancionará aumento de deputados e aumenta desgaste

Relação com o Legislativo está estremecida. O presidente Luis Inácio Lula da Silva (PT) decidiu que não vai sancionar o...
spot_img

Posts Recomendados