“Não vamos tolerar nova paralisação”, diz Dr. Pessoa sobre ônibus coletivo em Teresina

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Prefeito de Teresina exige o cumprimento do acordo entre PMT e Setut com retorno integral da frota.

O prefeito de Teresina, Dr. Pessoa, informou que não vai tolerar uma nova paralisação do sistema de transporte coletivo na capital. “Ou volta a funcionar normalmente ou suspenderemos o acordo firmado com os empresários”, disse Dr. Pessoa ao repórter Marcos Teixeira.

Dr Pessoa – Prefeito de Teresina

De acordo com a Prefeitura Municipal de Teresina (PMT), as exigências dos empresários foram cumpridas para que o impasse fosse resolvido e não será tolerada uma nova crise no sistema por questões trabalhistas envolvendo empresas e empregados.

100% da frota

Após mais de uma semana da assinatura do acordo entre prefeitura e empresas de ônibus, a PMT, por meio da Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (Strans), informou que 100% da frota de ônibus da capital estará nas ruas nesta segunda-feira (18). Outra boa notícia para o usuário do transporte é o retorno das linhas circulares Rodoviária I e II, e Universidade I e II.

O retorno da frota integral era uma das cláusulas do acordo e ainda não tinha sido cumprida. De acordo com as empresas de transporte, o valor acordado com a prefeitura ainda não tinha sido pago.

A partir desta segunda, três empresas que ainda não tinham retornado às ruas voltam a circular. Elas alegavam que não haviam recebido a quota combinada no acordo até a sexta passada. A prefeitura informou ao portal ClubeNews que o pagamento já foi realizado desde a última sexta-feira (15).

Novo impasse

Na última semana, mesmo após o acordo entre Setut e PMT, um novo impasse impediu a retomada das atividades normais no transporte coletivo da capital. Desta vez, o sindicato dos motoristas e cobradores ameaçou entrar em greve sob alegação de descumprimento de direitos por parte das empresas.

A assessora jurídica do Setut, a advogada Naiara Moraes, informou que há um comprometimento do sindicato laboral em cumprir o acordo e manter os ônibus nas ruas, mas que o sindicato dos trabalhadores precisa fazer sua parte. “Somente após três meses as empresas vão conseguir colocar as folhas de pagamento em dia por conta do parcelamento”.

Uma nova exigência do sindicato dos motoristas e cobradores é a negociação do acordo coletivo da categoria. A advogada do Setut rebateu a exigência. “Eles não podem exigir isso porque a data-base é janeiro e ainda estamos em outubro do ano anterior”, explicou Naiara Moraes em entrevista na manhã desta segunda-feira.

Com informações do ClubeNews

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