Ao todo, a potência prevista nos projetos piauienses é de 8.060 MW. O leilão será conduzido pela Aneel e CCEE.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) e a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) realizam nesta sexta-feira (27), a partir das 10h, o 36º Leilão de Energia Nova A-4, para atendimento da demanda das distribuidoras no mercado regulado. Estão cadastrados 1.894 projetos, totalizando mais de 75 GW de oferta. O Piauí é o terceiro do país com maior número de projetos no certame, sendo 208 no total, atrás apenas da Bahia com 531 e de Minas Gerais com 304.
Ao todo, a potência prevista nos projetos piauienses é de 8.060 MW. O leilão será conduzido a partir da plataforma de negociação disponibilizada pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).
A ANEEL informou também os preços iniciais e de referências do Leilão, conforme estabelecidos pelo Ministério de Minas e Energia. Assim, para empreendimento participante sem outorga ou com outorga e sem contrato, para fonte hidráulica e termelétrica a biomassa, o preço inicial será de R$ 315,00 por megawatt-hora (MWh) e de R$ 225,00/MWh para as fontes eólica e solar fotovoltaica.
Já os preços de referência, aplicados aos empreendimentos com outorga e com contrato, será de R$ 268,45/MWh para projetos de pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) e Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGHs), de R$ 187,69/MWh para projetos de usinas hidrelétricas (UHEs) e de R$ 204,65/MWh para usinas eólicas.
Projetos de usinas eólicas e solares predominam
Entre os projetos cadastrados pela EPE para o certame, aqueles relacionados à geração por fonte eólica e solar fotovoltaico reúnem 73.256 MW de potência, 97,35% do total disponível para inscrição na disputa. A Região Nordeste concentra aproximadamente 70% dos projetos e da potência cadastrados, com destaque para as fontes eólica e solar.
Os futuros Contratos de Comercialização de Energia Elétrica no Ambiente Regulado (CCEARs) terão início em 1º de janeiro de 2026 e serão vigentes por diferentes períodos, conforme a fonte de geração. Projetos eólicos e solares serão contratados na modalidade por quantidade, com prazo de suprimento de 15 anos. Os projetos hidrelétricos, com 976 MW de potência cadastrados, também serão contratados na modalidade por quantidade, com suprimento de 20 anos. Para a fonte termelétrica a biomassa, com 1.018 MW, os contratos serão na modalidade por disponibilidade com suprimento por 20 anos.