Rainha revela sofrimento com grave lesão que quase a tirou do Mundial e se diz orgulhosa por ser a maior artilheira da competição em todos os tempos
Na véspera da estreia do Brasil na Copa do Mundo Feminina, a craque Marta falou sobre suas expectativas para a competição. Aos 37 anos, a Rainha vai para seu sexto Mundial e não esconde que sonha muito com o título inédito – que passou perto em 2007 quando a seleção foi vice-campeã.
– Às vezes antes de dormir, com olho fechado, a gente pensa: “E se a gente chegar na decisão…”. Seria maravilhoso! A Copa do Mundo perfeita para o Brasil seria vencer. Chegar na final e, dessa vez, ganhar. É muito complicado pensar em outro cenário. Para mim, particularmente, como jogadora e atleta, é agora ou nunca – afirmou Marta em entrevista ao site oficial da Fifa.
Embora esteja recuperada de uma grave lesão no joelho sofrida no ano passado, a mais grave de sua carreira, Marta ficará no banco de reservas contra o Panamá na estreia da seleção no Mundial.
A Rainha revelou na entrevista que sofreu muito nesse período de recuperação e que temeu ficar fora da Copa.
– Foi bastante difícil. Eu ouvia os comentários das pessoas, de que não sou mais uma menina de 20 anos: “Será que vai voltar a jogar? Será que vai voltar bem?”. É lógico que foi um dos mais desafios difíceis porque nunca fiquei tanto tempo sem poder fazer o que mais amo – contou.
Maior artilheira das Copas do Mundo (feminina ou masculina), com 17 gols em cinco edições do torneio, Marta disse se sentir honrada com a marca.
- Tenho uma felicidade muito grande de saber que sou recordista. Mas isso representa a nação brasileira. Isso não representa só a Marta, mas todas nós. Para mim é uma honra muito grande poder ser a detentora desse recorde. E quem sabe fazer um pouco mais – prometeu.
O Brasil estreia na Copa do Mundo nesta segunda-feira, às 8h (de Brasília), diante do Panamá, pelo grupo F da competição, que também conta com França e Jamaica. Eliminada nas oitavas de final nas duas últimas edições, a seleção brasileira tenta voltar a disputar uma final de Mundial, o que só conseguiu uma vez, em 2007, ficando com o segundo lugar.
Por Redação do ge — Adelaide, Austrália