Câmeras registraram as agressões que deixaram fraturas múltiplas e levaram Juliana à mesa de cirurgia.
“Ele foi para o elevador em que eu estava para tentar me convencer a sair de lá. Eu não saí porque sabia que, se eu saísse, não ia ter câmera para filmar.” Foi assim que Juliana Soares, de 35 anos, narrou o início das agressões do então namorado, Igor Amaral, de 29 anos, dentro do elevador de um condomínio em Natal.

“Ele disse que eu ia morrer e começou a me agredir”, afirmou Juliana em uma série de áudios enviadas ao Fantástico.
Espancada por Igor, Juliana levou 61 socos no rosto. Ela teve de passar por uma cirurgia de mais de sete horas para reconstruir a face.
Os golpes desferidos por Igor Cabral causaram três fraturas na região do olho direito de Juliana, uma de lado a lado, abaixo do nariz e pequenos fragmentos da maçã do rosto, além de uma fratura na mandíbula.
O espancamento durou 34 segundos. “Foi do décimo sexto [andar] até o térreo. Ele me esmurrando sem parar, né?”, descreveu a vítima.
Para a delegada do caso, Victória Lisboa, as imagens são a “prova inquestionável da vontade de matar”.
“Os investigados, de modo geral, tendem a falar que agiram em legítima defesa, que a vítima veio atacado e ele, para se proteger, desferiu alguns golpes. Mas com o vídeo se tornou irrefutável.”
Por Fantástico







