Entre os crimes, há suspeita de superfaturamento, lavagem de dinheiro, conflito de interesses e falsidade ideológica, incluindo o fornecimento de software de gestão em saúde.
Após apenas três dias presos, Bruno Santos e Nemesio Martins conseguiram, através de seus advogados, as suas solturas através de uma decisão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1).

Bruno e Nemesio são sócios na Big Data Health. Médico, Bruno é o administrador da empresa. O crime que estão envolvidos na Operação OMNI, segundo a PF, aponta para indícios de direcionamento e conluio em chamamento público da Secretaria de Estado da Saúde do Piauí (SESAPI) para contratação da Organização Social de Saúde (OSS).
O esquema coloca a empresa deles como responsável pela gestão de hospitais estaduais. Entre os crimes, há suspeita de superfaturamento, lavagem de dinheiro, conflito de interesses e falsidade ideológica em contratos milionários, incluindo o fornecimento de software de gestão em saúde, são alguns dos crimes investigados.
Bruno seria o que mais tem uma certa proximidade do governador Rafael Fonteles (PT). Vice-presidente do LIDE Piauí (Grupo de Líderes Empresariais), ele faz parte da equipe de dirigentes do Atlético Piauiense, time que é comumente atribuído como sendo do governador. De acordo com a PF, ele e Nemesio criavam empresas e faziam chamamentos públicos já direcionados, favorecendo sempre os mesmos grupos, enquanto recursos públicos eram canalizados para contas privadas.
Fonte: OitoMeia







