O Ministério da Saúde registrou neste sábado (31) mais 407 mortes por Covid-19 e 18.947 casos confirmados da doença em 24 horas.
Desde o início da pandemia, o país soma 5.535.605 diagnósticos e 159.884 mortos pela doença causada pelo novo coronavírus.
O boletim do Ministério da Saúde, divulgado todos os dias, considera os casos registrados por estados e municípios em um período de 24 horas a partir das 16h do dia anterior, independentemente da data da ocorrência.
Impasse Coronavac
Dois terços dos paulistanos discordam do veto do presidente Jair Bolsonaro à compra de uma vacina chinesa contra a Covid-19, mostra pesquisa Ibope /Estadão/TV Globo.
Realizado com 1.204 pessoas entre os dias 28 e 30 de outubro, o levantamento quis saber se os entrevistados concordavam ou discordavam de Bolsonaro na decisão de não comprar o imunizante desenvolvido na China mesmo que ele seja aprovado pelas autoridades competentes da área da saúde.
A maioria absoluta dos participantes da pesquisa (54%) disse discordar totalmente da postura do presidente. Outros 13% afirmaram “discordar em parte”.
Entre os apoiadores da decisão, 19% relataram concordar totalmente com Bolsonaro e 8% disseram concordar em parte. Dois por cento afirmaram não concordar nem discordar e outros 3% não souberam opinar ou não responderam. A margem de erro da pesquisa é de três pontos porcentuais, para mais ou para menos.
No último dia 21, Bolsonaro disse a apoiadores que o governo federal não compraria a vacina. “Presidente, a China é uma ditadura, não compre essa vacina, por favor. Eu só tenho 17 anos e quero ter um futuro, mas sem interferência da ditadura chinesa”, escreveu o indivíduo em rede social. Bolsonaro respondeu: “Não será comprada.
Naquele mesmo dia, ele havia desautorizado o ministro Eduardo Pazuello e vetado a compra de 46 milhões de doses do produto pelo Ministério da Saúde.
Após grande repercussão, em mensagem publicada em sua conta no Facebook, o presidente apresentou uma justificativa para a declaração de que o governo federal não iria comprar a Coronavac.
“Para o meu Governo, qualquer vacina, antes de ser disponibilizada à população, deverá ser COMPROVADA CIENTIFICAMENTE PELO MINISTÉRIO DA SAÚDE e CERTIFICADA PELA ANVISA”, escreveu Bolsonaro, se referindo à Coronavac como “a vacina chinesa de João Doria”.
O presidente afirmou ainda que a população brasileira “NÃO SERÁ COBAIA DE NINGUÉM”. “Não se justifica um bilionário aporte financeiro num medicamento que sequer ultrapassou sua fase de testagem. Diante do exposto, minha decisão é a de não adquirir a referida vacina”, concluiu
(Com informações do Estadão Conteúdo)
Sinara Peixoto, da CNN, em São Paulo