O Piauí participa da 3ª Campanha Nacional de Coleta de DNA de Familiares de Pessoas Desaparecidas, que segue até o dia 15 de agosto. A ação tem como objetivo facilitar a identificação de pessoas desaparecidas por meio da análise de material genético fornecido por parentes próximos.

No estado, a coleta está sendo realizada pela Polícia Científica, por meio do Instituto de DNA Forense. Familiares interessados devem apresentar um documento de identidade e os dados do boletim de ocorrência do desaparecimento (número, estado e delegacia onde foi registrado).
Segundo Fausto Furtunato, coordenador administrativo do Instituto de DNA Forense do Piauí, o procedimento é simples e recomendado para parentes de primeiro grau — como pais, mães, filhos e irmãos. A coleta é feita a partir da saliva.
“A gente aguarda, de forma voluntária, todos os familiares que possam procurar os postos da Polícia Científica. No Piauí, temos unidades em Parnaíba, Piripiri, Picos, Floriano, São Raimundo Nonato, Bom Jesus, Corrente, Uruçuí e também na capital, onde funciona o Instituto de Medicina Legal e o Instituto de DNA Forense”, explica Furtunato.
Além do material biológico dos familiares, itens pessoais da pessoa desaparecida, como escova de dentes ou dentes de leite, lâmina de barbear também podem ser úteis para a identificação.
O DNA coletado será utilizado exclusivamente para fins de localização e identificação de pessoas desaparecidas. Caso haja correspondência genética, um laudo oficial será emitido e encaminhado à delegacia responsável pela investigação, que ficará encarregada de informar os familiares.
Fausto Furtunato reforça a importância da adesão à campanha.
“A gente espera fomentar os bancos estaduais e o banco nacional de perfil genético no Brasil. Então quanto mais perfis genéticos de familiares tivermos cadastrados, maiores são as chances de promover reencontros com entes queridos ou, ao menos, dar um desfecho digno a esses casos”, ressaltou.
Com informações do Cidade Verde







