Parceria firmada na COP 30 prevê reflorestamento e conservação do bioma exclusivo do Brasil, com foco no fortalecimento da bioeconomia nordestina.
Na COP 30, em Belém, o Consórcio Nordeste e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) firmaram, nesta quarta-feira (12), uma parceria para destinar um investimento inicial de R$ 100 milhões à preservação e recuperação da Caatinga.

A Caatinga é o único bioma exclusivamente brasileiro e tem se mostrado altamente eficiente na captação e estocagem de carbono, tanto no solo quanto nas raízes das plantas, além de apresentar grande adaptação à seca.
Os recursos serão divididos igualmente entre as instituições: R$ 50 milhões do BNDES e R$ 50 milhões do Banco do Nordeste, que financiará o projeto de reflorestamento do bioma nos próximos anos.
O presidente do Consórcio Nordeste, Rafael Fonteles, celebrou a parceria, destacando o impacto ambiental e econômico da iniciativa.
“São 100 milhões de reais que podem ser alavancados até 200 milhões de reais com outros parceiros para garantir reflorestamento dos biomas do Nordeste brasileiro. É uma garantia da recuperação e da conservação da nossa biodiversidade, para alavancar também o potencial da nossa bioeconomia, gerando oportunidades para o nosso povo nordestino.” disse.
O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, ressaltou a importância da floresta nordestina no contexto das mudanças climáticas.
“A Caatinga é um bioma muito importante. É uma floresta tropical seca que pode ajudar o planeta no aquecimento global e a encontrar espécies mais resilientes que sejam capazes de sobreviver. O Nordeste tem que estar muito orgulhoso da sua floresta. Ela é muito importante para o Brasil e para o planeta.”







