Empregos formais gerados entre janeiro e novembro de 2023 foram ocupados por pessoas no CadÚnico

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Inserção no mercado de trabalho com os direitos assegurados é um caminho para retirar o país do mapa da fome. MDS firmou 65 instrumentos de parceria com atores públicos, privados e do terceiro setor por inclusão socioeconômica

Retirar novamente o país do mapa da fome passa pela inserção das famílias beneficiárias dos programas sociais no mercado de trabalho formal. Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) mostram que 90% dos empregos gerados no Brasil até novembro de 2023 foram ocupados por pessoas inscritas no Cadastro Único. Dos 1.914.467 postos de trabalho criados entre janeiro e o penúltimo mês do ano, 1.772.490 foram ocupados pelos inscritos no registro do Governo Federal.

Dos postos de trabalho com carteira assinada gerados no período, 71% foram ocupados por pessoas que estão em famílias que recebem o benefício do Programa Bolsa Família (1.360.980). “O presidente Lula tem a clara compreensão de como recebeu o Brasil. Um país com 33 milhões de pessoas passando fome. O novo Bolsa Família criou um sistema que permite tirar o medo das pessoas de assinarem a carteira de trabalho, ter um contrato de trabalho, de ter a regularização com o CNPJ da sua empresa”, destacou o ministro Wellington Dias.

Foto: Roberta Aline/ MDS

Em dezembro, 2,47 milhões de lares estavam na regra de proteção do Bolsa Família. A medida permite a permanência no programa de famílias que elevaram a renda para até meio salário mínimo por integrante, de qualquer idade. Nesses casos, a família recebe, por até dois anos, 50% do valor do benefício a que teria direito, incluindo os adicionais para crianças, adolescentes, gestantes e nutrizes.

Wellington Dias destacou ainda que os resultados refletidos no Caged são frutos de parcerias com outras pastas, como os ministérios do Trabalho, da Educação, com os municípios, os estados, com o setor empresarial, as entidades sindicais e as entidades sociais. O MDS criou 65 instrumentos para gerar oportunidades de emprego, de cursos de qualificação profissional e ações de empreendedorismo.

No período, o setor de serviços foi o que mais gerou empregos, com um saldo de 1.067.218 postos formais de trabalho. Segundo dados do Ministério do Trabalho, destaque para as atividades de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas, com 415.567 novas vagas, e para as atividades de administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais, com 314.528.

“Os números mostram que a estratégia do ministro Wellington Dias, de percorrer todo o país e realizar parcerias com a iniciativa privada para acabar com o preconceito de que as pessoas que estão no Cadastro Único são desqualificadas, surtiu efeito”, analisou Luiz Carlos Everton, secretário de Inclusão Socioeconômica do MDS.

O Cadastro Único tem cerca de três milhões de pessoas com curso superior completo ou incompleto e 14 milhões de pessoas com ensino médio. “As parcerias do MDS possibilitaram abrir vagas de emprego para essas pessoas. Elas são contratadas, e pelos resultados que temos, apresentam os melhores desempenhos nessas empresas”, completou Luiz Carlos Everton.

As Unidades da Federação com maior saldo de empregos gerados até novembro de 2023 foram São Paulo (+551.172, +4,2%), Minas Gerais (+187.866, +4,2%) e Rio de Janeiro (+165.701, +4,9%).

“Em 2024, teremos mais oportunidades com o crescimento da economia. Vamos continuar trabalhando para que, nessas oportunidades, a prioridade seja dada ao público do Cadastro Único, aqueles que mais precisam”, finalizou o ministro Wellington Dias.

Leonidas Amorim
Leonidas Amorimhttps://portalcidadeluz.com.br
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