Mãe tentou criar álibi para esconder que filho matou a irmã, revela Baretta

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Baretta conta que foi necessário construir uma ‘linha do tempo’ para elucidação do caso. A própria família teria acionado uma faxineira para limpar marcas de sangue no quarto do suspeito que teria usado duas facas para matar a própria irmã.

O coordenador do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Francisco Costa, o Baretta, disse ao Cidadeverde.com que a mãe tentou criar um álibi para tentar atrapalhar a investigação e impedir que as suspeitas recaíssem sobre João Paulo Santos Mourão, apontado como o assassino da própria irmã, a advogada criminalista Izadora Santos Mourão, 41 anos.

O crime ocorreu no fim de semana, na cidade de Pedro II, no interior do Piauí.

Delegado Baretta – Foto: Lucas Dias

Baretta conta que foi necessário construir uma ‘linha do tempo’ para elucidação do caso. A própria família teria acionado uma faxineira para limpar marcas de sangue no quarto do suspeito que teria usado duas facas para matar a própria irmã.

Izadora Santos Mourão

“Requisitamos exames no local, lacramos a casa, requisitamos perícia de Teresina com papiloscopista, foi feita exame no quarto dele onde foi encontrado sangue, mesmo após terem lavado. A mãe disse para faxineira dizer que o suspeito estava dormindo no momento do crime e ele não estava. A história da vendedora de roupas foi inventada, nunca existiu. A partir das 6h do sábado (dia do crime) nenhuma pessoa entrou na casa”, explica Baretta.

Ele conta que, mesmo após ser esfaqueada, a vítima ainda indicou quem seria o assassino.

João Paulo Mourão, suspeito de matar a própria irmã.

“Mesmo nos últimos suspiros, ela ainda reuniu forças e saiu cambaleando, se arrastando e conseguiu indicar que o assassino estava dentro de casa e estava bem próximo”, conta Baretta sem revelar detalhes.

O delegado acrescenta que o suspeito usou duas facas, uma foi escondida na casa de uma tia.

Ao ser preso, João Paulo não confessou o crime. Investigação aponta que os irmãos tinham desavenças. O DHPP tem dez dias para concluir o inquérito policial.

João Paulo ainda chegou a conceder uma entrevista exclusiva para o repórter Kilson Dione.

Graciane Sousa
[email protected]

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