Metaverso deve impactar vida e trabalho nos próximos anos, veja como se preparar para esta tendência

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Futuro da tecnologia, o metaverso já faz parte da realidade de gigantes como Nike, Meta e Microsoft, além de startups inovadoras em saúde e games.

Há quase um século e meio, o escocês Alexander Graham Bell patenteava o telefone. À época, ninguém poderia imaginar o impacto de sua invenção. Hoje, smartphones são quase uma extensão nosso corpo, tamanha sua relevância. Com os computadores e a internet, foi parecido: equipamentos cada vez menores, mais rápidos e potentes e uma montanha de dados. Em apenas um ano foram gerados 40 trilhões (acrescente 12 zeros ao número) de gigabytes, segundo o Instituto Gartner e a plataforma de gestão de dados Domo.

Nos últimos anos, uma coleção de novos termos passou a integrar nossas vidas. Criptomoedas, tecnologia Blockchain, NTFs (tokens não-fungíveis), Inteligência Artificial. Tudo isso tem a ver com a possibilidade de uma vida em ambiente virtual imersivo, uma realidade aumentada no chamado metaverso. É como se estivéssemos construindo uma vida virtual paralela em um Minecraft ou Second Life turbinados e com influências e impacto na e da vida real.

Arregalou os olhos? Talvez essa tenha sido a sensação das gerações anteriores quando grandes inovações surgiram. Mas veja, há sinais de que o metaverso deve, de fato, influenciar nossas rotinas em um futuro bem próximo. De diversão a interações familiares, do consumo de bens virtuais a transações financeiras envolvendo milhões.

“A única certeza é de que passaremos por uma era de descentralização da informação e, por isso, tecnologias como Web 3.0, Blockchain e NFTs estão se tornando tão relevantes”, é o que diz Izabela Anholett, CTO da EXAME e professora do MBA em Digital Manager e Metaverso. Para a especialista, as tecnologias imersivas, como ambientes de trabalho virtuais, por exemplo, serão o futuro da tecnologia.

Divulgação

Meta e outros players no metaverso

No segundo semestre de 2021, Mark Zuckerberg, presidente-executivo do Facebook, alterou o nome da companhia, que passou a se chamar Meta e anunciou um investimento de US$ 50 milhões.  Em um evento sobre o tema, Mark afirmou: “Você pode pensar no metaverso como uma internet materializada, onde em vez de apenas visualizar o conteúdo, você está nele”.

Antes, em 2020, o rapper Travis Scott havia feito uma apresentação para cerca de 12,3 milhões de fãs através do jogo Fortnite, da desenvolvedora Epic Games. A Microsoft também se mexeu e no começo do ano passado criou a plataforma Mesh. Nela, as reuniões virtuais podem contar com hologramas em espaços 3D compartilhados.

Quer mais? Dentro do ambiente do jogo Roblox, Nike, Gucci e outros grandes nomes de empresas ligadas ao vestuário já marcam presença. Desde novembro de 2021, a Nike solicitou o registro de patente da marca para uso em ativos virtuais e, em paralelo, criou a Nikeland, sua plataforma de atividades no universo Roblox. A Gucci, por sua vez, abriu o Gucci Garden um ambiente virtual no game por uma quinzena, em maio de 2021. Nele, além de visitar uma exposição, era possível comprar itens limitados e exclusivos para os avatares.

O futuro do metaverso?

No Brasil, relatório da Kantar Ibope Media (2021) analisou o perfil dos “early adopters”, usuários que já vivenciam de alguma forma uma experiência imersiva em ambientes virtualizados como o Second Life e o World of Warcraft: eles já são 6% dos que usam regularmente a internet, ou quase 5 milhões de pessoas.

A pesquisa ainda indica que esse público possui gadgets como smartwatches (42%), dispositivos de realidade virtual (29%) e aparelhos inteligentes ativados por voz (24%). Sua rede social preferida é o Instagram (77%) e existe o hábito de uso de plataformas digitais para se comunicar e interagir com outras pessoas (71%).

Em consonância, estimativas do Instituto Gartner apontam que, até 2026, cerca de 25% da população mundial deve passar, diariamente, ao menos uma hora no metaverso. Esse tempo poderá ser utilizado para trabalho, compras, educação, atividades sociais ou entretenimento.

O Instituto Gartner ainda indica que em até quatro anos, por volta de 30% das organizações devem oferecer produtos e serviços para o metaverso. O impacto na forma de trabalhar e na maneira de atuar no mercado e gerir negócios implicará a necessidade de conhecimentos específicos sobre o tema.

“Hoje, falar sobre metaverso parece coisa de outro mundo. Daqui alguns anos, dominar o metaverso será o mínimo. Saber utilizar essa tecnologia será tão necessário quanto saber falar inglês ou criar tabelas no Excel, toda empresa exigirá”, explica Izabela.

Como se preparar para essa nova jornada no metaverso?

Estudando. A EXAME em parceria com o Ibmec inovam ao lançar o MBA em Digital Manager e Metaverso, a primeira formação dedicada a preparar profissionais para a maior revolução empresarial e tecnológica do século 21.

E para que você possa conhecer o conteúdo, a CTO da EXAME e professora do MBA, Izabela Anholett, convida para assistir às 4 primeiras aulas do curso gratuitamente, até dia 19 de julho. O conteúdo é online e cada participante receberá um certificado.

Exame.com

Leonidas Amorim
Leonidas Amorimhttps://portalcidadeluz.com.br
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