“Estamos próximos de definir todos os nomes e cada um deve atuar com base no nosso programa”, declarou o governador eleito do Piauí.
O governador eleito Rafael Fonteles (PT) destacou nesta quinta-feira (17), durante entrevista à imprensa, que os próximos nomes, que vão concluir a equipe do primeiro escalão do Governo do Estado, devem ser divulgados até o início de dezembro.
O futuro chefe do Palácio de Karnak afirmou que fará um governo plural que atenda a todos e gere resultados concretos, baseados em metas estabelecidas pelo seu plano de governo. “Estamos próximos de definir todos os nomes e cada um deve atuar com base no nosso programa de governo. Dependendo do cenário orçamentário de cada ano, as metas serão alcançadas com mais ou menos agilidade, mas afirmamos que todas serão cumpridas e para isso farei o acompanhamento de perto”, destacou Rafael Fonteles.
Sobre o perfil dos novos gestores, o governador eleito disse que o objetivo é casar o perfil técnico à capacidade política de cada um. “Procuramos conjugar os dois perfis ao mesmo tempo, escolhendo pessoas que tenham a capacidade de conversar com as forças políticas, deputados e lideranças, mas, sobretudo, de cumprir as metas que definimos no nosso programa de governo. Estou apostando nesse mix de bons técnicos com capacidade de dialogar com os políticos e com o povo”, afirmou Rafael.
Cumprimento de metas
Rafael ainda pontuou que em relação às primeiras ações a serem realizadas, os seis primeiros meses de gestão do próximo governo devem ser de ajustes para o pontual cumprimento das metas. “Vamos ajustar os planos à máquina pública e fazer as adequações necessárias para começar a cumprir as novas ações, mas também daremos andamento às ações do governo de Regina Sousa. Se conseguimos fazer muito com um governo perseguidor, estou certo de que faremos muito mais com Lula e trabalhando em conjunto com os municípios”, disse. As principais propostas do plano de governo são: contratação de 4 mil novos policias nos quatro anos de mandato; descentralização da saúde e fortalecimento da assistência de média e alta complexidade ambulatorial e hospitalar; geração de 80 mil oportunidades de emprego e renda; dobrar o número de escolas estaduais em tempo integral e o número de matrículas.