Piauí se mantém como o segundo maior produtor de castanha do Brasil mesmo com queda na produção

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Resultado da produção este ano foi 17,86% menor que a de 2020; ainda assim estado perdeu apenas para o Ceará.

A produção de castanha de caju no Piauí deve fechar o ano com a marca de 19.020 toneladas. O resultado mantém o Piauí como o segundo maior produtor de castanha do Brasil, com 15,4% da produção nacional, atrás apenas do Ceará que deve produzir 75.808 toneladas este ano (cerca de 61,4% da produção do país). Os dados são do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), divulgado na última quinta-feira (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em 2021, a produção de castanha do Piauí vai fechar o ano 17,86% abaixo da obtida em 2020 e 25,46% menor que a projeção realizada no início do ano.

De acordo com o especialista Flávio Cipriano, do setor de Supervisão de Pesquisas Agropecuárias do IBGE no Piauí, a culpa da produção abaixo do esperado é das condições climáticas que atrapalharam várias culturas no estado.

“Em 2021, tivemos, no Piauí, uma pluviometria dentro da normalidade, com um bom volume de chuvas. No entanto, mal distribuídas no tempo – encerrando-se antes do período ideal para algumas culturas – e no espaço – com a região semiárida tendo algumas áreas passando por estiagens. Isto ocasionou perdas às culturas de sequeiro (dependentes de chuvas) mais tardias, as que dependiam de chuvas no mês de maio para completarem seus ciclos de desenvolvimento”, explicou.

A produção de castanha de caju no Piauí vinha se mantendo acima das 20 mil toneladas desde o ano de 2018 e a expectativa no início de 2021 era de que a produção chegasse a 25.517 toneladas.

Melão e tomate caem e cana-de-açúcar sobe

A cultura do melão deve fechar 2021 com queda de 27% em relação ao ano anterior – 23.494 toneladas este ano contra 32.181 toneladas em 2020. A explicação para o declínio na produção do melão, segundo o IBGE, está na diminuição da área plantada no estado, que passou de 1.160 hectares em 2020 para 776 hectares em 2021, redução de 33%.

O tomate foi outro item que registrou redução de produção em 2021, chegando 4.095 toneladas, cerca de 23% menos do que a produção obtida em 2020 quando atingiu 5.319 toneladas.

Na contramão das quedas registradas por outras culturas, a cana-de-açúcar deve fechar o ano com aumento de produção chegando a 1,1 milhão de toneladas, cerca de 10,74% a mais do que o produzido no anterior, quando havia chegado a 1 milhão de toneladas.

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