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Rússia confirma ataque a Kiev durante visita de chefe da ONU

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A Rússia confirmou ontem ter atacado Kiev, na quinta-feira, com armas de “alta precisão”, no mesmo dia da visita do secretário-geral da ONU, António Guterres.

O bombardeio, que provocou a morte de uma jornalista, foi classificado pela Ucrânia como um tentativa de “humilhar as Nações Unidas”. O ataque causou indignação de vários países.

O Ministério da Defesa da Rússia alega ter atacado instalações da empresa espacial e de fabricação de mísseis Artyom. Foi o primeiro bombardeio na capital ucraniana desde meados de abril. Mas o que chamou a atenção foi que ele ocorreu um dia após a visita de Guterres a Moscou, que tinha conhecimento que o secretário-geral da ONU iria, em seguida, para a Ucrânia.

“É uma zona de guerra, mas causa comoção que tenha acontecido perto do lugar em que estávamos”, disse Saviano Abreu, porta-voz da ONU, que acompanhava Guterres. Questionado sobre o ataque, Guterres disse-se “chocado”.

Reações

O presidente ucraniano, Volodmir Zelenski, foi mais duro. “O ataque diz muito sobre a verdadeira atitude da Rússia em relação às instituições globais”, disse. “Isso exige uma reação poderosa, na mesma intensidade.”

A Alemanha descreveu o bombardeio como “desumano” e afirmou que é um sinal de que o presidente russo, Vladimir Putin, “não tem nenhum respeito pelo direito internacional”. O ataque provocou a morte da jornalista e produtora ucraniana Vira Hirich, que trabalhava para a Radio Free Europe – um dos mísseis russos atingiu o prédio residencial de 25 andares onde ela morava.

O ataque de quinta-feira fez acelerar as discussões dentro da União Europeia para impor um embargo gradual à compra de petróleo e gás da Rússia. Ontem, o Exército britânico disse que enviará 8 mil soldados para se juntar às tropas de países da Otan em exercícios na Europa Oriental.

Crimes

Embora a Rússia tenha concentrado sua ofensiva no leste do país, o Pentágono disse ontem que o avanço russo ainda é mais lento do que o esperado e está sendo contido pela resistência ucraniana e por problemas de logística na linha de suprimentos.

“É uma luta de faca”, disse um oficial americano, citado pelo New York Times, sobre o combate que ambos os lados estão travando no terreno plano e aberto – o que distingue esta fase da guerra das batalhas urbanas ao redor das cidades do norte, nas primeiras semanas de guerra. (Com agências internacionais)

Com informações do Estadão Conteúdo

Gleison Fernandes
Gleison Fernandeshttps://portalcidadeluz.com.br
Editor Chefe do Portal Cidade Luz

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