O governo lançou nesta quinta-feira (3) o Sistema de Compras da Secretaria de Saúde.
O governador Wellington Dias e o secretário de Estado da Saúde, Florentino Neto, lançaram, nesta quinta-feira (3), o Catálogo Geral de Materiais e Serviços da Sesapi – Sistema de Compras e Intenções de Demanda que tem por objetivo otimizar e dar celeridade ao andamento dos processos administrativos do órgão. O lançamento contou ainda com a presença de diretores de hospitais, entre outras autoridades.
O Catálogo de Sistema de Compras já é utilizado no estado do Ceará, que realizou o compartilhamento de bancos de dados com o Piauí. O catálogo de compras piauiense é composto de 76 mil itens. Com esta providência, a Sesapi dá um passo definitivo para a centralização das licitações, permitindo comprar com mais agilidade e menor preço. A construção do sistema foi realizada pela Agência de Tecnologia da Informação (ATI).
“Quando nós criamos o Consórcio Nordeste, um dos objetivos era essa integração entre os estados facilitando as condições de respostas e maior agilidade naquilo que interessa à população. Esse catálogo tem um conjunto de equipamentos e produtos que são necessários para o dia a dia de uma área como a Secretaria da Saúde. Vamos avançar para outras áreas e a partir daí facilitar a vida do gestor, que passa a ter um sistema mais econômico e ágil”, disse o governador.
Segundo Florentino Neto, o catálogo tem tudo aquilo que a Sesapi precisa comprar: medicamentos, material médico-hospitalar, órteses, próteses e material de expediente. “Ele vai nos permitir uma coleta rápida de preço e subsidiar os diretores de hospitais que vão cadastrar no sistema a demanda e nós faremos licitações gerais para todos os hospitais”, explicou o secretário.
“A iniciativa do governo em realizar esse banco de dados traz inúmeros benefícios não só para as unidades do interior como também da capital e principalmente para os usuários. Vai fazer com que as demandas sejam atendidas com celeridade e o resultado nós vamos sentir lá na ponta, no interior. As demandas serão mais rápidas e o custo menor, já que o banco de dados vai ser maior. O governo vai conseguir, com isso, diminuir o custo de cada insumo, de cada medicamento que será preciso destinar às unidades”, afirmou a diretora do Hospital de Piripiri, Nádia Costa.
De acordo com Antônio Torres, diretor da ATI, o processo de compras, hoje, dentro dos hospitais, demanda tempo e, às vezes, compra-se mal, com valores diferentes e quantitativos pequenos. “Estamos agora juntando intenção de compras em um volume maior que vai atender a todos os hospitais que estão dentro da rede que pode solicitar sua compra. O Estado vai ganhar na campanha escala em agilidade”, explicou Torres.
Por Aline Medeiros e Lorenna Costa