Venezuelanos são transferidos para Centro Social e aprovam novo abrigo

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Os grupos estavam alojados em abrigos provisórios do KM7, Pastoral de Rua e MP3. Prefeitura de Teresina aguarda liberação de recursos federais para atender melhor os imigrantes.

Venezuelanos de três grupos foram transferidos nesta quinta-feira (4) para o Centro Social Urbano, no bairro Buenos Aires, Zona Norte de Teresina. Eles estavam alojados em abrigos provisórios do KM7, Pastoral de Rua e MP3.

De acordo com o coordenador do Centro Social Urbano, Charles Oliveira, estão abrigados 90 venezuelanos da tribo Uaral. O local foi cedido pelo governo do estado e reformado para atender os imigrantes. A coordenação será de responsabilidade da Prefeitura de Teresina.

Cerca de 30 integrantes da tribo Guarau, que estavam no KM 7, chegaram a ser transferidos até o novo abrigo. Mas devido à rivalidade entre as tribos, o grupo resolveu não ficar no Centro Social e retornaram para São Luís, no Maranhão.

“Foi feita toda uma força tarefa para transferir os imigrantes para um abrigo adequado. Contudo, eles são de culturas diferentes e não aceitaram dividir o mesmo espaço. Não foi por falta de atendimento e esforços da nossa parte”, explicou o coordenador.

A venezuelana Nilmele Mendonça estava abrigada na sede do MP3 e avaliou como positiva a transferência para o Centro Social. “Aqui tem mais espaço para as crianças brincar, a gente cozinhar, ascender fogo e armar redes, porque não somos acostumados a dormir em colchões”, disse.

Nilmele Mendonça abandonou o curso de Direito por conta da crise na Venezuela e veio com os cinco filhos, os pais e a avó para o Brasil. “Eu tive que deixar o estudo, a situação muito difícil, sem comida e dinheiro. Quero falar com o prefeito para me ajudar a seguir o meu curso”, comentou.

Segundo o secretário Municipal de Cidadania, Assistência Social e Políticas Integradas (Semcaspi), Samuel Silveira, no Piauí haverá dois abrigos referências. Ele contou que aguarda liberação de recursos federais para contratação de profissionais que vão intermediar o convívio com os refugiados.

“Os outros abrigos eram improvisados e insalubres. A partir do acordo feito entre o governo do estado, prefeitura, com participação do Ministério da Cidadania e da ONU, foi definida essa transferência dos refugiados para um local apropriado”, explicou Samuel Silveira.

Com informações do G1PI

Gleison Fernandes
Gleison Fernandeshttps://portalcidadeluz.com.br
Editor Chefe do Portal Cidade Luz

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