Dados analisados pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) apontam que 47.5 mil casas foram danificadas ou afetadas por algum desastre natural como inundações, enxurradas ou alagamentos nos últimos nove anos, afetando diretamente 70 mil pessoas, que ficaram desabrigadas ou desalojadas.
De acordo com o estudo, 13,4 mil pessoas ficaram desabrigadas em decorrência de desastres no período analisado. São pessoas, cuja habitação foi afetada por dano ou ameaça de dano, e que necessita de abrigo provido pelo governo. A outra parte do montante, o total de 57,4 mil, são pessoas que ficaram desalojadas durante o período analisado.
São famílias que foram obrigadas a abandonar temporária ou definitivamente sua habitação, em função de evacuações preventivas, destruição ou avaria grave, decorrentes do desastre, e que, não necessariamente, carece de abrigo provido pelo sistema.
As informações foram divulgadas pela Confederação Nacional dos Municípios e levam em conta situações que ocorreram no estado entre os anos de 2003 e 2022.
No levantamento divulgado pela entidade, o Piauí ficou atrás de estados como Santa Catarina e Rio Grande do Sul, cujo total de residências afetadas por desastres chegou a quase meio milhão.
A CNM aponta que esses registros de desastres e danos são enviados pelos governos municipais desde 2012 pelo Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2ID).
Na plataforma é possível solicitar recursos do governo federal para ações de prevenção, respostas a desastres e de recuperação e reconstrução, além de registrar os desastres em tempo real e solicitar reconhecimento de situação de emergência e estado de calamidade pública.
Com informações da Confederação Nacional de Municípios