Piauí já conseguiu desativar 49 lixões e quer eliminar mais 100 até o final do ano

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O Piauí já desativou 49 lixões em todo o estado e a meta do governo estadual é fechar mais 100 até o final de 2025. A ação é resultado do projeto “Lixão Zero”, desenvolvido pelo Governo do Estado em parceria com o Tribunal de Contas (TCE-PI) e o Ministério Público (MP-PI). A existência de lixões, que são áreas onde o lixo é despejado a céu aberto sem qualquer tratamento, representa um sério problema ambiental e de saúde pública.

Imagem: João Paulo Guimarães

Para substituir os lixões, a solução técnica e ambientalmente adequada é a construção de aterros sanitários, obras de engenharia que impermeabilizam o solo, tratam o chorume e capturam os gases resultantes da decomposição do lixo, reduzindo os impactos ambientais. O programa estadual atua justamente na oferta dessas alternativas.

De acordo com a Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), os lixões já foram eliminados nos municípios de Água Branca, Altos, União, Francisco Santos e Buriti dos Lopes, onde os aterros sanitários já estão em operação. Outras cidades, como Ipiranga do Piauí, Floriano e Cristino Castro, estão em fase de implantação.

Os municípios da região da Serra da Capivara também estão se organização para eliminar os lixões. Em reunião realizada nesta semana em São Raimundo Nonato, prefeitos de 15 municípios se reuniram com o presidente da Associação Piauiense de Municípios (APPM), Admaelton Bezerra, para discutir a implantação de um aterro sanitário regional.

A solução conjunta é vista como a mais viável para a região. “Fortalecer as gestões municipais é também garantir que cada cidade tenha condições de cuidar do seu lixo, do seu povo e do seu território”, observou o presidente da APPM. O novo aterro promete beneficiar cerca de 100 mil habitantes.

Além da infraestrutura, o projeto “Lixão Zero”, do Ministério do Meio Ambiente prevê um conjunto de outras ações. Entre elas estão a educação ambiental, o fortalecimento de cooperativas de catadores com apoio do Sebrae e a implementação da logística reversa, que responsabiliza as fabricantes pela destinação correta das embalagens que colocam no mercado.

Gleison Fernandes
Gleison Fernandeshttps://portalcidadeluz.com.br
Editor Chefe do Portal Cidade Luz

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