Pressione Enter e depois Control mais Ponto para Audio

Filho do presidente argentino se identificará como não binário em documentos

spot_imgspot_imgspot_imgspot_img

Argentina é o 1º país latino-americano a autorizar a emissão de documentos para pessoas não binárias.

Dyhzy, filho do presidente argentino Alberto Fernández, disse que mudará seus documentos para se classificar como pessoa não binária –que não se identifica com os gêneros masculino e feminino. A possibilidade foi aprovada pelo país na última quarta-feira, 21 de julho.

Ele afirmou que também vai alterar o nome que aparece em seus documentos, Estanislao.

“Não gosto. Nunca na minha vida me senti identificado com esse nome. É por isso que nem o digo e peço que o façam. Não me chame assim”, falou em transmissão ao vivo realizada em seu perfil no Instagram.

“Quando o Estado reconhece uma lei, essa lei vai se naturalizando. Hoje não é diferente, não chama a atenção ver um casal homossexual se casando, pois se aprovou o matrimônio igualitário. Esse tipo de direito é necessário ser reconhecido pelo Estado” declarou.

Ele disse que “as pessoas precisam primeiro se desconstruir”, mas que, com o tempo “mais gente vai naturalizar” as mudanças na legislação.

“Obviamente que existe gente do mal: transfóbica, homofóbica”, afirmou. “[Mas] Continuamos conquistando direitos. Nenhum retrocesso vai nos impedir.”

A Argentina se tornou o primeiro país latino-americano a autorizar a emissão do DNI (Documento Nacional de Identidade) e de passaportes para aqueles que se identificam pessoas não binárias.

O documento estabelece que a nomenclatura ‘X’ passe a ser utilizada nos documentos oficias das pessoas que não se identificam com o gênero masculino nem com o feminino, representados respectivamente pelas letras ‘M’ e ‘F’.

Ao aprovar a lei, o presidente argentino declarou que a norma tem como objetivo proteger o direito à identidade de gênero, estabelecido no país desde 2012.

“O Estado não deve se importar com o sexo de seus cidadãos. Existem mil maneiras de amar, ser amado e ser feliz”, disse. Segundo ele, as outras identidades que vão além da de homem e mulher devem ser respeitadas.

Com a mudança, a Argentina, que tem a união entre pessoas do mesmo sexo legalizada desde 2010 e, recentemente, estabeleceu uma cota de funcionários transexuais na administração pública, se junta a países como Canadá, Austrália e Nova Zelândia.

Com informações do Poder360

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Posts Recentes

Moraes dispensa ajuda de Lula e da AGU para se defender de sanções dos Estados Unidos

Decisão do ministro do STF leva em conta o perfil do sistema judiciário norte-americano. Durante o jantar promovido pelo presidente...

Landri Sales atinge 100% e lidera alfabetização no Tabuleiro Alto do Parnaíba

Também obtiveram altos percentuais Canavieira (86,82%), Ribeiro Gonçalves (85,26%), Baixa Grande do Ribeiro (81,06%) e Marcos Parente (80,95%) —...

Gasolina passa a ter 30% de etanol nesta sexta (1º), sem previsão de queda nos preços

Mercado estima corte imperceptível para o consumidor, ao contrário do prometido pelo governo Começa a valer nesta sexta-feira (1º) a...

Quase 50% das exportações brasileiras escaparam do tarifaço de Trump, diz Ministério

Aviões, celulose, suco de laranja, petróleo e minério de ferro estão na lista de 700 produtos que ficaram de...
spot_img

Comarca de Manoel Emídio registra salto de produtividade em apenas três meses

A Comarca de Manoel Emídio, localizada no interior do Piauí, vivencia uma expressiva transformação em seus indicadores de desempenho...

Nascidos em setembro e outubro recebem quinta parcela do Pé-de-Meia

Valor de R$ 200 é depositado conforme mês de aniversário do estudante Os estudantes participantes do programa Pé-de-Meia de 2025...
spot_img

Posts Recomendados