Governo Lula solicita que redes sociais monitorem posts para combate à violência nas escolas

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Governo quer mais agilidade para retirada de material do ar após notificação de conteúdo perigoso

O Ministério da Justiça e Segurança Pública irá notificar as plataformas de redes sociais solicitando mais agilidade e colaboração no monitoramento de solicitações relacionadas a casos suspeitos de ataques a instituições de ensino e da apologia ao ódio e à violência.

O Ministério da Justiça seu reuniu na tarde desta segunda-feira (10) com representantes das plataformas e apresentou o trabalho que está sendo feito pela equipe da Operação Escola Segura, criada a partir da tragédia de Blumenau, na semana passada, quando um ataque causou a morte de quatro crianças e ferimentos em outras cinco.

Segundo o G1, o ministro Flávio Dino afirmou que o governo já tinha um trabalho de monitoramento no âmbito da Secretaria Nacional de Segurança Pública integrando delegacias de todo o país e, em face da tragédia de Blumenau, o trabalho foi ampliado com a atuação da Polícia Federal, por meio da Diretoria de Crimes Cibernéticos, e pela rede coordenada pela Senasp, com mais de 50 profissionais em Brasília, além de profissionais em todas as 27 delegacias de crime cibernético das polícias civis dos estados.

Foto: Werther Santana / Estadão

“Nas reuniões com as plataformas ficamos espantados, indignados, com o que está circulando nelas em escala industrial. Estamos vendo o pânico sendo instalado no seio das escolas e nas famílias e não identificamos ainda a proporcionalidade entre a reação das plataformas com a gravidade dessa autêntica epidemia de violência que ameaçam nossas escolas nesse momento”, disse Dino.

Dino revelou que apenas nos dias 8 e 9 deste mês (sábado e domingo), foram identificados mais de 511 perfis em que há apologia à violência ou ameaças. Esses 511 perfis foram identificados em apenas uma das plataformas.

“Estamos fazendo esse monitoramento e enviando às plataformas. E o que estamos vendo neste momento? Estamos vendo que alguns têm atendido, outros não. E estamos vendo por parte de algumas destas empresas, não todas, a dificuldade de compreender este papel ativo que estamos buscando, em face da gravidade da situação”, lamentou Dino.

Segundo o ministro, esse monitoramento não tem data para acabar.

bahia.ba

Leonidas Amorim
Leonidas Amorimhttps://portalcidadeluz.com.br
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