Para ele, a vinculação a uma das candidaturas nacionais prejudicaria seu desempenho como articulador de recursos em um eventual mandato.
O candidato ao Senado pelo Progressista, Joel Rodrigues, tem se esforçado para se distanciar da polarização nacional. Joel evita declarar preferência em Bolsonaro no estado que Lula tem larga vantagem de intenção de voto, enquanto, por outro lado, evita passar pano para o ex-presidente por ser aliado do ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira.
Na encruzilhada, Joel Rodrigues tem uma estratégia definida: vai afirmar que está disposto a conversar com qualquer um para trazer benefícios ao estado. “Eu estive prefeito de Floriano quatro vezes e tive que bater na porta de todos aqueles que estiveram na presidência da República. Lula, Dilma, Temer e Bolsonaro. Essa é a minha defesa. Quero ser senador para trabalhar pelo Piauí”, disse.
Para ele, a vinculação a uma das candidaturas nacionais prejudicaria seu desempenho como articulador de recursos em um eventual mandato. Joel Rodrigues criticou o candidato Wellington Dias que defende Lula. “Qual o problema quando você se vincula diretamente a um campo político nacional? É porque você fecha as portas para o estado. O Piauí perde muito. Temos uma candidatura ligada a campo político nacional. E se der o contrário? Isso vai ser ruim para o Piauí”, afirmou.
“Respeito à decisão de cada piauiense. Agora, se o presidente for o Bolsonaro vou estar na porta dele. Qualquer que seja o presidente vou fazer a mesma coisa, por isso que minha eleição não está veiculada”, se esquivou o candidato.