Piauí tem quase 42 mil famílias na fila de espera para inclusão no Auxílio Brasil

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O número de famílias do Piauí que aguardam para serem incluídos em junho pelo menos em abril de 41.896, segundo a previsão de demanda reprimida mais recente, realizada com dados do último mês de e divulgado pelo Ministério da Cidadania no começo de divulgação.

Considerando todo o país, o que há de familiar nessa situação chega a quase 1,6 milhão . Segundo a CNM (Confederação Nacional de Municípios), esse volume de desistências é 24,5% superior ao registrado em fevereiro, quando 1.050.295 esperavam pelo benefício.

“O programa se utiliza de dados defasados ​​do censo populacional de 2010, realizado há 12 anos. Não está dando conta de captação como mudanças sociais que foram fixadas”, avaliou Roberto Oliveira, programa de transferência de renda dos últimos estado.

O levantamento ainda mostra que das cerca de 2,63% das famílias piauienses ainda esperam na fila de inclusão no novo programa social, 40.378 delas estão classificadas em extrema pobreza, enquanto 1.518 se enquadram em outras situações de pobreza.

Mesmo com o aumento do valor médio do benefício para R$ 400 após a substituição do Bolsa Família pelo Auxílio Brasil , Oliveira considera insuficiente. “Não atende as despesas, pois a inflação corrói o orçamento familiar e a renda dos brasileiros”, citou.

Anunciar à Constituição e uma Proposta de Proposta de Emenda (PEC) para a fila de espera ou pagamento final 022, um adicional de R$ 200 para famílias beneficiadas pelo programa de transferência de renda . O texto ainda será apreciado na Câmara Federal.

Aumento da pobreza

Essas famílias integram o panorama revelado recentemente pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), de que atualmente 33 milhões de pessoas passam por fome no país , superando o índice de 1993 quando a população brasileira era 27% menor que a de hoje.

Segundo Oliveira, questões como a alta da inflação, desemprego, crise econômica e decisões “equivocadas” a pandemia explicam este cenário. “Precisamos de medidas preventivas para combater a medidas alimentares e nutricionais que aumentam”, defendeu.

De acordo com o coordenador, esse quadro a outra série de questões estruturais, como o sucateamento de financiamento do Sistema de Assistência Social, o “desmonte” de programas e estratégias de combate à fome.

“Não temos fortalecimento do pacto federativo, por parte principalmente do governo federal, que não manda recursos desenvolver em conjunto para estados e municípios suas ações”, finalizou Roberto Oliveira.

Com informações do Cidade Verde

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