Eleições 2024.
Em entrevista ao Jornal do Piauí nesta quinta-feira (22), o senador Ciro Nogueira (PP) criticou a adesão de ex-aliados a pré-candidatura de Fábio Novo (PT). Além do deputados Marden Menezes e Bárbara Soares, que trocaram de grupo mesmo ainda filiados ao PP, o parlamentar lamentou a aliança de Luciano Nunes (PSDB) com os petistas para a eleição na capital.
“Essas pessoas que mudaram de lado e que, me desculpe o Luciano, um grande amigo que eu tenho, jogaram foram também tudo que fizeram no passado, como aconteceu com a Bárbara, Marden que tomou uma decisão errada. Quem vai julgar isso é a população, quando eles disputarem mandato ou se vão disputar mandatos”, declarou o líder partidário.
Apesar das inúmeras baixas em seu grupo político, Ciro Nogueira mantém otimismo em relação à pré-candidatura de Silvio Mendes (União Brasil). “A grande força dele não é articulação, esse diálogo que tem com conchavo político. A força dele é a população, a confiança que a população tem nele, como um grande gestor, principalmente nesse momento de desastre administrativo da cidade”, disse.
Para o senador, a ampla aliança do PT com antigos adversários pode até mesmo fortalecer Silvio Mendes para a disputa ao Palácio da Cidade. “Não tenho dúvidas […] eleição se ganha com o povo, não é com apoio de conchavo e blocões. A população nem gosta desse tipo de situação. Quero ver como vai ficar o retrato na campanha dessas pessoas e como elas vão se explicar”, ressaltou.
No Senado
Além das movimentações políticas em Teresina, Ciro Nogueira falou sobre a aprovação do projeto de lei que restringe a liberação de presos em feriados e datas comemorativas apenas para estudos. O senador entende que o benefício, apesar de positivo, tem contribuído para o aumento dos índices de criminalidade registrado pelo país ao longo dos últimos anos.
“A saidinha, na essência, é uma coisa positiva. Você tentar integrar os presos novamente a sociedade e ao convívio familiar, mas, na prática, tem causado a volta de criminosos ruas, pessoas que vão cometer crimes e alguns desses nos chocaram. Hoje o grande problema do Brasil, no meu ponto de vista, é a questão da violência e da segurança, principalmente pela inércia desse atual governo”, pontuou.
Por fim, o piauiense afirmou que a medida é uma resposta a “falta de punibilidade no nosso país” e “a sensação de insegurança” da população que deve ser sancionada após aprovação na Câmara Federal. “É um direito do presidente vetar, ele foi eleito para isso e é um direito que ele tem, mas será mais uma demonstração que ele não quer combater crime no nosso país, que ele quer proteger bandido”, concluiu.
As informações são do Cidade Verde