Um dos casos é de uma pessoa de São Paulo que veio passar férias em Teresina.
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) confirmou, na tarde desta quarta-feira (17), mais dois casos de Monkeypox que estavam em investigação, totalizando três casos positivos no estado, sendo que um deles é de uma pessoa de São Paulo e deve ser registrado no estado de origem. Os novos casos confirmados são referentes a dois homens, sendo um deles residente em Teresina e o outro em São Paulo, mas que estava passando férias na capital piauiense.
Com esses novos resultados, o Piauí passa a contabilizar seis casos descartados, dois casos positivos, um caso provável e mais 26 casos em investigação. As amostras que ainda seguem em investigação estão em análise no laboratório de referência do estado na Fiocruz.
Segundo o relatório da coordenação de epidemiologia da Sesapi, 17 municípios, de norte a sul do estado, já notificaram casos suspeitos, sendo Teresina e Parnaíba os municípios com maior número de registros até o momento. O Centro de Informações Estratégicas e Vigilância em Saúde do estado do Piauí(Cievs) segue acompanhando e monitorando todos os casos suspeitos notificados.
“Nós verificamos algumas informações baseadas nos dados de casos suspeitos notificados aqui no estado. Primeiramente, a maioria dos casos suspeitos estão em pessoas do sexo feminino, 21 casos. Além disso, quando olhamos a faixa etária, possuímos casos suspeitos em diversos grupos, mas 60% dos casos notificados estão na faixa etária de 15 a 39 anos “, fala a coordenadora do Cievs, Amélia Costa.
Segundo ela, com a confirmação dos novos casos é de fundamental importância a população ficar atenta aos sinais e sintomas da doença, e procurar os serviços de saúde do município caso a pessoa comece a detectar sintomas como febre, dor de cabeça, dor muscular e o surgimento de vesículas pelo corpo. “ Esses são os principais sintomas observados da doença nos casos já confirmados pelo mundo”, destaca Amélia. Ao mesmo tempo, caso seja confirmada a infecção, é essencial seguir o período de isolamento recomendado de 20 dias”, diz a coordenadora.
A epidemiologista destaca ainda que é essencial que todos os 224 municípios fiquem atentos a questão dos vínculos epidemiológicos.
“As vigilâncias dos municípios precisam acompanhar os casos suspeitos e confirmados, além de verificar constantemente os contatos que essas pessoas tiveram, além de viagens e visitas realizadas, para que as medidas epidemiológicas adequadas sejam adotadas, buscando evitar o aumento de casos. Além disso, é preciso que a população continue adotando as medidas higiênico sanitárias já aprendidas durante a pandemia, evitar aglomeração, higiene pessoal, uso de máscara são modos de prevenir mais casos dentro do estado”, disse a coordenadora.
Com informações da Sesapi