Polícia investiga grupo acusado de fraudar documentos de veículos no Piauí

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O grupo criminoso é especializado em fraudar transferências de veículos apropriados indebitamente.

A Polícia Civil do Piauí, por meio do 13º Distrito Policial, está investigando uma organização criminosa interestadual que atua no Piauí e em pelo menos mais 17 estados, especializada em fraudar documentações de veículos.

Neste sábado, um carro modelo Fiat Toro, que teve documentação de transferência adulterada foi recuperado em Teresina. O site GP1 entrevistou o delegado Odilo Sena, titular do 13º DP, que apresentou maiores detalhes do que já foi apurado na investigação.

Delegado Odilo Sena – Foto: Marcelo Cardoso

Odilo Sena explicou que assim que assumiu a titularidade do 13º DP deu início à investigação a fim de desbaratar grupo criminoso, que é especializado em falsificar o processo de transferência de veículos. “Desde que chegamos na titularidade do 13º DP estamos investigando uma organização criminosa interestadual com ligação com aproximadamente 17 estados e uma de suas modalidades é fraudar a documentação de veículos”, afirmou.

O delegado esclareceu que os veículos vêm de outros estados e são transferidos ou por meio de laranjas ou pelo nome de pessoas que já faleceram. “O carro é legal, o carro existe, o documento também é legal, porque ele é expedido pelo órgão de trânsito competente, só que o processo de transferência é fraudado, ou através de gente que não existe, que já morreu, ou por meio de laranjas de outros estados, que vêm para o estado do Piauí em caravana. Vêm de 5 a 10 pessoas organizadas em grupos e o carro passa pelo Detran e, de maneira fraudulenta, esses carros são ‘esquentados’”, detalhou.

Ainda segundo o delegado, a maioria dos carros são apropriados indebitamente em locadoras de veículos. “Normalmente esses veículos vêm de outros estados, não são nem roubados, nem furtados, são apropriados indebitamente, principalmente em locadoras de veículos de expressão nacional”, declarou.

Dificuldade para investigar

“Como não se trata de roubo e furto esses veículos não entram no sistema, fica uma coisa mais estadual, eis um dos motivos da dificuldade de se encontrar esses carros, que são ‘esquentados’ aqui no estado. É bom que se diga que o Detran está dando todo o apoio a essa investigação”, enfatizou Odilo Sena.

Com informações do GP1

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