Operação investiga servidoras da prefeitura de Teresina, são suspeitas de peculato e lavagem de dinheiro

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Segundo a Polícia Civil, mulheres que não tiveram nomes informados geriam a Organização a Sociedade Civil (OSC) e receberam valores de até R$ 1 milhão por serviços não prestados.

A Polícia Civil do Piauí deflagrou nesta sexta-feira (17) a Operação Filantropia, para cumprir dez mandados de busca e apreensão e sequestro de bens contra servidores públicos suspeitos de desvio de recursos públicos e lavagem de dinheiro. Os investigados seriam servidores da prefeitura de Teresina e os crimes teriam ocorrido entre 2019 e 2020.

Foto: Divulgação/PCPI

Segundo a polícia, os mandados estão sendo cumpridos em residências de servidores públicos, um escritório de advocacia e a Educass, organização da sociedade civil (OSC) que prestava serviços para a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semam) e Secretaria Municipal da Juventude (Semjuv). Todos os mandados estão sendo cumpridos na capital.

A Prefeitura de Teresina, sob administração de novo grupo desde 2021, informou que constatou inconsistências nos repasses após análise de prestação de contas da Semam e acionou o Tribunal de Contas do Estado (TCE-PI)

A operação acontece sob comando da Delegacia de Combate à Corrupção (Deccor), em parceria com o Tribunal de Contas do Estado (TCE-PI) e com apoio da Controladoria Geral do Município de Teresina (CGM),

A polícia informou que as buscas têm o objetivo de colher informações, documentos e dados sobre algumas parcerias públicas firmadas nos anos de 2019 e 2020 pela Prefeitura de Teresina com a entidade investigada.

“No trabalho, restou demonstrado que a organização era gerida por duas servidoras da Prefeitura de Teresina, que usavam pessoas interpostas para garantir a chegada de recursos públicos à entidade, que algumas vezes não executava as atividades às quais estava obrigava”, informou a polícia em nota.

As investigações, segundo a polícia, comprovaram que havia inclusive pagamento de vantagens indevidas para servidores públicos a partir da simulação da prestação de serviços e uso de empresas de fachada.

Os investigadores descobriram que mesmo sem possuir qualificação técnica e tempo mínimo de criação, a organização recebeu da Prefeitura de Teresina mais de R$ 2 milhões através de duas secretarias municipais não informadas.

Conforme trabalho do Controle Interno do Município, as ações por meio da entidade causaram prejuízo aos cofres públicos na ordem de mais de R$ 1 milhão.

A investigação apura crimes de associação criminosa, desvio de recursos públicos (peculato), lavagem de dinheiro, entre outros. Participam da operação policiais da DECCOR, DRCI, GPE, GPI, GRECO, DEPRE, 8° DP, 5° DP e Auditores do TCE-PI.

O nome da operação faz alusão à suposta atividade que a entidade se prestava a oferecer através dos recursos públicos recebidos.

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