Pressione Enter e depois Control mais Ponto para Audio

Promotora pede indenização de R$ 100 mil contra empresa Princesa do Sul

spot_imgspot_imgspot_imgspot_img

Empresa é acusada de prestar serviço de má qualidade no transporte coletivo intermunicipal.

O Ministério Público do Estado do Piauí, por meio da promotora Gabriela Almeida de Santana, ingressou com ação civil pública contra a empresa Expresso Princesa do Sul, acusada de prestar um serviço de má qualidade no transporte coletivo intermunicipal no trecho de São Raimundo Nonato a Teresina. Na ação, ajuizada na última quarta-feira (16), a representante ministerial pediu a condenação da empresa ao pagamento de indenização de R$ 100 mil por dano moral coletivo.

Promotora pede indenização de R$ 100 mil contra empresa Princesa do Sul

Segundo o Ministério Púbico, os ônibus do Expresso Princesa do Sul comumente apresentam para-brisas, bancos e cintos de segurança quebrados, pneus carecas e péssima condição de limpeza dos banheiros e dos veículos em geral.

“Ademais, constatou-se que os ônibus quebram constantemente na estrada e a empresa não disponibiliza de imediato um veículo extra, em caso de não ser possível o conserto. Inclusive, foi relatado nos autos do inquérito que os próprios motoristas improvisam o reparo quando o transporte apresenta defeito no percurso”, consta na ação.

A promotora ressalta ainda que ônibus da referida empresa já se envolveram em acidentes. “Cumpre relembrar que a permissionária requerida, conforme amplamente noticiado pelos veículos de comunicação do Estado do Piauí, esteve envolvida em acidentes trágicos nas estradas piauienses, culminando em lesões graves e mortes. Tais fatos causaram receio e pânico dentre os usuários que dependem dos ônibus da referida empresa”, destacou a representante da 2ª Promotoria de Justiça de São Raimundo Nonato.

Pedidos

Diante disso, o Ministério Público pediu que a Justiça determine à Secretaria de Estado dos Transportes a inspeção de toda a frota de ônibus do Expresso Princesa do Sul. Ao final, se for comprovado que a empresa não possui condições técnicas e estruturais para operar, a promotora pede a extinção judicial do contrato que permite a prestação do serviço. Além disso, foi pedida a condenação da empresa ao pagamento de R$ 100 mil por dano moral coletivo.

Gleison Fernandes
Gleison Fernandeshttps://portalcidadeluz.com.br
Editor Chefe do Portal Cidade Luz

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Posts Recentes

Wellington Dias defende fortalecimento da integridade das políticas sociais no Mercosul

Aliança Global contra a Fome e a Pobreza também foi destacada em reunião do bloco, nesta sexta-feira (06.06), em...

Brasil investiga sete suspeitas de gripe aviária de alta patogenicidade

Todas são em aves silvestres ou em criações de subsistência Sete suspeitas de infecção por gripe aviária de alta patogenicidade...

Quem é Amir Hossein Maghsoudloo, rapper iraniano condenado à morte por insultar o Islã

Cantor se tornou popular entre os jovens da República Islâmica por desafiar a teocracia do Irã; suas letras tornaram-se...

Ministério Público recomenda exonerações e fim de nepotismo no interior do Piauí

Também foi verificada a nomeação de secretários municipais sem qualificação técnica ou estrutura mínima para o exercício das funções,...
spot_img

Ministério do Turismo lança movimento contra a exploração sexual de crianças e adolescentes

O lançamento oficial ocorreu durante o Seminário Internacional sobre Prevenção da Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes no Turismo,...

Empresário e mais duas pessoas morrem em acidente na PI-111 que liga Piripiri a Barras

Entre as vítimas fatais estão Isamar de Oliveira, empresário do ramo da construção. Na noite deste sábado (7), um grave...
spot_img

Posts Recomendados